O aumento da temperatura global está agora perigosamente próxima do limite de 1,5 graus centígrados, e se ultrapassado este valor haverá consequências irreversíveis para o planeta.

No relatório anual global do Copernicus, lê-se que temperaturas sem precedentes a partir de junho levaram 2023 a ultrapassar o ano de 2016, que tinha sido o mais quente até então.

Estes dados mostram o aumento das temperaturas globais à superfície em relação aos níveis pré-industriais e revelam que as médias diárias ultrapassaram esses níveis em mais de 2°C em determinadas alturas do ano.

Por tal o impacto das elevadas temperaturas refletiu-se em incêndios florestais e ondas de calor prolongadas em todo o mundo, que podem ter sido intensificadas pelo fenómeno meteorológico El Niño.

 As temperaturas na Europa estiveram acima da média durante onze meses do ano e teve o setembro mais quente de que há registo.

Este relatório extrapolando um período de 12 meses a terminar em janeiro ou fevereiro de 2024 iria exceder o aumento de 1,5 graus centígrados de temperatura, um nível que a ONU diz que irá desencadear alterações climáticas irreversíveis.

E claro teimem em não dialogar com os ecologistas da Climaximo e da crise climática…!

Joffre Justino

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