No palco da existência humana, a realidade, uma complexa tela multifacetada, é percebida através das lentes individuais, influenciadas por visões pessoais, experiências de vida e preconceitos.

Cada pessoa interpreta o mundo de maneira única, moldada por vivências, interações sociais e aprendizagens desde a infância.  Essas experiências atuam como um filtro, colorindo a nossa percepção da realidade.

Preconceitos, formados sem análise racional, também distorcem a nossa visão, destacando ou omitindo detalhes baseados em predisposições subconscientes. Assim, a realidade percebida é uma construção pessoal, influenciada pela  nossa identidade, crenças e valores.

Reconhecer a subjetividade da nossa percepção promove empatia e entendimento mútuo, incentivando uma abordagem aberta às diversas perspectivas. Isso é essencial para construir uma sociedade coesa, tolerante e enriquecida pelo diálogo.

Por isso, a realidade que observamos reflete tanto o mundo externo quanto o interno, convidando-nos a explorar as diversas facetas da existência com curiosidade e humildade.

Finalizando, a minha proposta é despir-nos de preconceitos e assumir que somos tão humanos quanto os outros, reconhecendo que o potencial para o bem e o mal reside tanto em nós quanto nos outros.  Esta consciência é o primeiro passo para uma convivência mais harmoniosa e compreensiva, na qual valorizamos as nossas semelhanças e respeitamos as nossas diferenças.

Morgado Jr.