Ou houve 5 deputados PSD descontentes com Aguiar Branco e claro os cheganos votaram em uníssono no candidato da cheganice !

Aguiar Branco não merecia que uma atitude arrogante e não dialogante do PSD nem a fuga para o lado dos deputados CDS, pois Nuno Melo e o eurodeputado PSD Rangel, tiveram as mãos todas nesta massa que transbordou bem para fora dos objetivos da Direita, toda ela, que foi o acordo ou não acordo da AD ( que ja ninguém sabe se existe depois das declarações do CDS) com a cheganice !

A Direita confrontou-se com a realidade parlamentar atual - a Esquerda em bloco instável, a AD em bloco minoritário, e o outro minoritário bloco, o dos cheganos, que preferiu abrir o confronto com a coligação PSD/CDS que nem se sabe bem se ha AD ou não - ao que parece que essa era realidade parlamentar

Ao que se vê Teresa Morais angariou os votos de PSD e PS mas não todos ( -48 ) Marques Perestrelo ( que angariou votos à Esquerda e à Direita menos 1 voto) o fascista Pacheco de Andrade que perdeu 8 votos das Direitas e Rodrigo Saraiva

Olhando para as intervenções constatamos que Mariana Leitão da IL assumiu curiosamente uma visao anti europeista e contradiz-se dizendo que ha um Estado asfixiante e ao mesmo tempo a dizer que o Estado não deixa ninguém para trás!

Ja o sr Venturinha atacou Santos Silva dizendo que a tirania foi afastada desta casa ( a AR ), atacou o CDS lembrando que não entrou na AR às cavalitas e claro os acordos PSD / PS glorificando os seus 50 deputados

Entretanto Brilhante Dias defendeu que “As mas ideias têm de ser combatidas” e que “A bagunca foi para alem da Democracia

O PSD, o grande desastrado da AR, começou este novo ciclo parlamentar gerando a mais triste das bagunças parlamentares!

Mas uma nota final tem de ser deixada pois se o PS começou bem, deixando correr a votação para presidente da AR e ainda não fugindo ao confronto imposto pelo PSD e pelos cheganos apresentou Francisco Assis como candidato a presidente da AR tendo ganho ao candidato da AD por duas vezes mas tendo cometido a gaffe de ter debatido uma solução com o PSD / Luis Montenegro sem dialogar ao que parece ou ao que sabemos com as restantes Esquerdas!

Finalmente a rotatividade entre “os grandes” é sem duvida uma solução de transição e não uma solução democrática.

Joffre Justino