A informação foi avançada pelo SPD, partido do chanceler Olaf Scholz, que abriu a campanha oficial para as eleições europeias a semana passada.

As autoridades já revelaram que quatro desconhecidos espancaram o político de 41 anos e segundo o jornal alemão Tagesspiegel, Ecke estaria sozinho no momento do ataque e ainda permanece no hospital.

O SPD do estado da Saxónia já está a reforçar as medidas de segurança e a não permitir que, os seus membros levem a cabo ações de campanha sozinhos.

Os militantes SPD deverão estar sempre em grupos de quatro ou cinco para poderem reagir a potenciais ataques.

Além disso, a polícia será informada antecipadamente sobre a colocação de cartazes.

A ministra do Interior, Nancy Faeser, do SPD, já escreveu na rede social X (antigo Twitter) que, se for provado que a agressão teve motivações políticas, isso irá representar "um grande ataque à democracia."

"O ataque do eurodeputado Ecke é um sinal de alarme inequívoco para todas as pessoas neste país. Os nossos valores democráticos estão sob ataque", revelaram os presidentes do SPD da Saxónia Henning Homann e Kathrin Michel, citados pelo Tagesspiegel.

Os presidentes federais do SPD, Saskia Esken e Lars Klingbeil, também condenaram o ato de violência em comunicado.

"Este ataque afeta todo o nosso partido. É um ataque a todos os ativistas eleitorais que apoiam apaixonadamente a nossa democracia e o Estado de direito", sublinharam.

Segundo a polícia, um grupo de quatro pessoas terão também atacado, minutos antes, um membro dos Verdes, de 28, enquanto afixava cartazes.

O jovem ficou ferido depois de ter sido pontapeado e analisando as descrições assim como e a proximidade temporal e local, os investigadores acreditam que os perpetradores são os mesmos em ambos casos.

Joffre Justino