Diz esta sra Patrícia Gilvaz, "Alguém se sentiu muito incomodado, veio agarrar-me pelo braço, puxou-me, empurrou-me e começou a gritar que era comunista."


O liberalismo para informação desta juventude iliberal nao está isento de erros clamorosos como o genocídio comandado pelo rei belga Leopoldo II, no território que hoje pertence à República Democrática do Congo, considerado uma das maiores barbáries da história contemporânea.

Assim no período que vai 1885 e 1924, pode-se dizer que pelo menos dez milhões de congoleses foram mortos em nome da exploração de recursos naturais, como marfim e o látex, usado para produção de borracha.

Mas vejamos a Liberal Grã Bretanha a respeito da India ( que hoje vai realizar eleições gerais com mil milhoes de eleitores!) Em 1857, soldados indianos que trabalhavam para a Companhia se uniram a alguns dos poucos governantes indianos independentes que ainda não haviam sido destituídos para tentar expulsar os britânicos. Em resposta, os britânicos assassinaram um número estimado (por Amaresh Mishra, no livro War of Civilisations) de 10 milhões de pessoas.
O governo britânico assumiu o controle da Companhia e passou a governar a Índia diretamente por mais 90 anos.
De 1757 a 1947, além dos dez milhões de mortos somente na guerra de 1857, outros 30 milhões ou mais foram mortos pela fome, de acordo com os números apresentados pelo político indiano Shashi Tharoor no livroInglorious Empire: What the British Did to India.

Mas continuemos no tempo e na dita guerra civil grega tivemos por imposição dos liberais EUA+GBretanha sobre os comunistas gregos Total: 158 000 mortos 1 000 000 de pessoas deslocadas!

Do texto O CHILE DE PINOCHET
CÉREBROS E MÚSCULOS DO NEOLIBERALISMO de Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes da Universidade Estadual de Campinas retiramos este paragrafo que relaciona o neo liberalismo estadunidense ao fascismo militar chileno “O capítulo 1 (Autoritários sem projeto) mostra a chegada dos “Chicago Boys” à equipe de governo da ditadura, a forma como foram ganhando poder, os cargos que ocuparam, as medidas econômicas que implantaram, seu impacto social. Mostra ainda que paulatinamente se observa uma “expansão ideológica” desse grupo e de seu modo de agir-pensar. Aponta ainda para um detalhe importante: Chicago e sua tradição analítica jamais deixaram de ser, para esses economistas chilenos, o ponto de referência fundamental para afirmar sua legitimidade. Esse capítulo faz ainda um comentário (1995: 30) que se tornará fundamental para entender a evolução desse neoliberalismo (em particular a sua inclinação ditatorial, já acima mencionada): para alguns dos economistas, autoritarismo não era simplesmente característica circunstancial conveniente por um dado período de tempo. Pelo contrario, consideravam-no abertamente o regime ideal para garantir a imparcialidade do mercado.”

Mas continuemos com os liberais EUA, em parceria com a dita comunista URSS fazerem juntinhos a famosa ponte aérea que retirou de Angola, sobretudo ela algo como 500 mil angolanos e portugueses, brancos, mestiços e negros e esvaziou o pais de quadros desagregando toda a economia angolana

Para em 1979 vermos as liberais estadunidenses a regressarem para retomarem o poder petrolífero à comunista Angola do MPLA

E não finalmente mas por ultimo que tal lembrar a invasão do Iraque em 2003, que começou a 20 de março de 2003 e que nessa fase gerou nunca menos 50 mil mortos em cima das cabecitas liberais de Bush filho, Blair e Durao Barroso!

A deputada da Iniciativa Liberal Patrícia Gilvaz queixou-se esta sexta-feira de ter sido insultada e intimidada fisicamente no desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, considerando tratar-se de um "ataque à liberdade de expressão", mas disse não vai apresentar queixa.

O incidente decorreu no Marquês de Pombal, em Lisboa, quando estavam a entoar vários cânticos, um dos quais "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais, 25 de Abril sempre, comunismo nunca mais" e então “Alguém se sentiu muito incomodado, veio agarrar-me pelo braço, puxou-me, empurrou-me e começou a gritar que era comunista, que tinha lutado pelos nossos direitos e começou a insultar-me a mim, começou a insultar toda a gente que estava ali a cantar pela liberdade, esquecendo-se de que Abril foi feito para cantar precisamente contra todas as ideologias de índole totalitária", afirmou… e ninguem filmou?

Caso raro!

Segundo o relato da deputada, o indivíduo foi posteriormente afastado por uma pessoa que o acompanhava e também por militantes da IL, quando "começaram a aperceber-se do que estava a acontecer e os puxões e empurrões começaram a ser mais agressivos", e mais, “…mas lamento que, em pleno século XXI, 50 anos depois da conquista da liberdade, ainda haja situações como estas em que tentam oprimir e fazer um verdadeiro ataque à liberdade de expressão", sublinhou.

A deputada salientou que, já no passado, tinha encabeçado o cortejo da IL de megafone na mão, tendo o partido também ouvido insultos, mas este ano sentiu "uma agressividade maior".
"Nunca nos tinha acontecido chegarem ao ponto de nos virem interpelar fisicamente, e este ano houve mesmo esse escalar de atitudes", disse, considerando que o que lhe aconteceu ontem foi um "verdadeiro ataque à liberdade de expressão", mas afirmando que não se deixará intimidar. "Nunca nos calaremos em favor da liberdade, isso nunca", disse.

Joffre Justino

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Foto de destaque: IA;  ilustração simbólica, representando a tensão política e a liberdade de expressão. A imagem centraliza um megafone fragmentado, rodeado por uma multidão diversa de figuras sem rosto, cada uma representando diferentes papéis e opiniões na sociedade. O fundo abstrato, com riscos de vermelho e azul, evoca as cores da divisão política. Esta representação visa capturar a dinâmica de comunicação e os desafios enfrentados num ambiente politicamente carregado.