A Culpa ainda vai chegar aos Lapões, sra Metsola?


Temos pouca paciência para a ignorância  e Roberta Metsola abusa disso!

A Metsola que nos surge presidente do Parlamento Europeu, e que foi eleita no espúrio consenso centrista uesino, mas por clara imposição do bloco geo estratégico germano francês, veio a Portugal para dinamizar as e os portugueses ao voto com argumentos como "as campanhas de desinformação da Rússia" e o reforço do apoio pró-Kremlin, antes das eleições europeias, em junho.

Vasculhei na memória, vasculhei na net, fui ate à memória dos media e, que raio, (!), nada encontrei, na lingua portuguesa algo que pudesse justificar a existência desse tipo de campanhas de desinformação!

Olhei então para a História e verifiquei

- guerra dos 100 anos uma brutal guerra entre o Reino Unido e a França
- Guerra dos 7 anos, outra estupida guerra entre de um lado a França, a Russia, a Suécia e a Espanha e do outro o Reino Unido, Portugal, a Prussia, e Hanover
- I guerra mundial, o desastre da Europa e a ascensão dos EUA, com o Reino Unido, a França, a Russia e Portugal e do outro lado a Alemanha a a Austro Hungria

É fácil de ver que o Reino Unido e a França estão em todas, que a Alemanha lhes segue, como a Russia, mas esta sempre, sempre ao lado da França enquanto que a Alemanha saltita de um lado para o outro…

… Portugal esse alimenta essa “antiga aliança” com o Reino Unido…

( Malta, a “berlenga” Malta, a cruzadista Malta a terra da sra Metsola, essa esteve sempre do lado errado da História, diga-se…)

A II guerra Mundial é um caso à parte que entre indecisões múltiplas e variáveis ao principio repõe o Reino Unido ao lado da URSS num combate anti nazi contra a Alemanha nazi hitleriana uma França que se deixa ocupar pelo papel do marechal da derrota ( titulo de um livro do Republicano meu tio avô Valença ), uma Italia e umas Espanhas fascistas e com Portugal na neutralidade fascio salazarenta !

Sou dos que entende que a visão sovietista do comunismo é um retrocesso politico e sociológico global com a sua prova histórica a ser dada pela visão um país/dois sistemas da RPChina ( que periodicamente põe os ricalhaços locais na ordem ), que ainda assim não resolveu o problema da participação cidadã sem repressão sobre as oposições,…

Isto é, as Esquerdas estando no século XXI deveriam ouvir mais atentamente as reflexões do capitão de abril Matos Gomes na apresentação do livro do ainda revolucionário Pedro Ferraz de Abreu, Por um Mundo Novo, a Sério.

…ninguém tem culpa que as bófias ( desculpem o termo) belgo-uesinas, perante o fracasso das estadunidenses e uesinas investidas na guerra eslava, anunciando em enormes parangonas, no ano 2023, que a Russia não aguentaria a guerra, que a Russia era o Estado falhado e por aí fora!

Quem como no Estrategizando busca informação em fontes variadas sabe que mesmo no auge dos “heróicos” tempos zelenskianos de 2023 a verdade era que se viveu um brutal empate, com um imenso e inútil desgaste em pessoas e armas de ambos os lados, e com a Ucrânia de Zelensky a fragilizar em cada dia que passava!

O que a sra Metsola teme é que nas Europeias a coligacao “ocidente” seja nas urnas derrotada e daí esta invencionice da propaganda russa!

Pode infelizmente a sra em causa ficar descansada, pois como as Esquerdas estão divididas, como nas Esquerdas a noção de Frente se queda no amigo que ja é amigo, e nem se abre ao que como nós pensa, mesmo que só conjunturalmente, ( pobre Dimitrov, pobre Gramsci) tudo tenderá a ficar como está pois bem pouco se falará de Paz nestas Europeias!

Mas será só por falta de visão das Esquerdas Europeias que teremos de aturar outra vez a sra Leyen, a sra Metsola e os respectivos apêndices…!

E claro que como o que conta é a venda de armas ainda veremos a parelha Leyen/Metsola a perorar sobre a culpa dos Lapões…. Resolvida a questão eslava!
"Defender a democracia está a tornar-se ainda mais importante quando consideramos as campanhas de desinformação da Rússia e o reforço dos sentimentos pró-Kremlin antes das nossas eleições europeias. Isto já não é apenas uma ameaça, é uma possibilidade que temos de combater em conjunto", afirmou a líder europeia, no final de um encontro de pouco mais de meia-hora com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no âmbito da visita oficial que realizou hoje a Lisboa.
Acentuou a necessidade de votar "nestes tempos em que há menos pessoas a viver em democracia do que fora dela".
"É nossa responsabilidade conjunta salvaguardar a democracia", salientou.

A presidente do Parlamento Europeu afirmou estar "plenamente consciente das dificuldades" da data da votação em Portugal - dia 9 de junho, véspera do feriado nacional do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Na União Europeia (UE), as eleições decorrem entre os dias 6 e 9 de junho. 
Os eleitores portugueses vão poder votar uma semana antes e, no próprio dia, também em mobilidade, confirmou hoje o primeiro-ministro.
"Estou confiante que podemos contar com todas as instituições de Portugal a continuar a desempenhar um papel proativo na sensibilização dos cidadãos para as eleições, e posso assegurar-vos que todos os deputados portugueses do Parlamento Europeu também farão a sua parte", afirmou Metsola, indicando que abordou a importância do voto nas eleições nos encontros que teve hoje com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.
A líder do Parlamento Europeu invocou o 50.º aniversário do 25 de Abril como "o momento ideal para refletir sobre os benefícios da integração europeia e avaliar décadas de cooperação europeia". 

"Será um momento de falar em nome da Europa para encorajar as pessoas a votar, porque tal como a União Europeia ajudou a transformar Portugal, Portugal transformou a União Europeia e continuará a fazê-lo para melhor", sustentou.
Metsola felicitou Luís Montenegro pela nomeação de cinco antigos eurodeputados para o executivo da Aliança Democrática: Paulo Rangel, para ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Fernandes, para ministro da Agricultura e Pescas, Maria da Graça Carvalho, para ministra do Ambiente e Energia, Nuno Melo, para ministro da Defesa Nacional, e Cláudia Aguiar, para secretária de Estado das Pescas.
"A nossa perda será o seu ganho. Não há melhor garantia de uma agenda forte para o futuro e de defesa do nosso projeto comum de liberdade, democracia e direitos. Isso exige um Portugal verdadeiramente forte e uma Europa forte", comentou.

Joffre Justino

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Foto de destaque:  imagem ilustrativa  representando uma cena estilizada em forma de cartoon político, numa sala de reuniões do Parlamento Europeu.