Hoje pelo menos 90 pessoas sao dadas como mortase mais de 130 estão desaparecidas.
A capital,Porto Alegre, foi praticamente isolada pelas enchentes, com o aeroporto e a rodoviária fechados e as principais estradas bloqueadas.
As pessoas não têm água nem eletricidade, 131 pessoas ainda estão desaparecidas e 155 mil estão desabrigadas.
As fortes chuvas que começaram na semana passada provocaram inundações de rios, inundando cidades inteiras e destruindo estradas e pontes.
Em Porto Alegre, uma cidade com 1,3 milhões de habitantes na margem do rio Guaíba, os moradores deparam-se com prateleiras vazias nos supermercados e com os postos de gasolina fechados, e as lojas até a racionar a venda de água mineral.
Cinco das seis estações de tratamento de água de Porto Alegre não funcionam e o prefeito Sebastião Melo decretou na segunda-feira que a água seja usada exclusivamente para “consumo essencial”.
“Estou a levar camiões cisterna para os campos de futebol e as pessoas terão que ir até lá para buscar água em garrafas.”
Quase meio milhão de pessoas ficaram sem energia em Porto Alegre e cidades periféricas, pois as empresas de electricidade cortaram o fornecimento por razões de segurança nos bairros inundados.
O operador nacional da rede eléctrica, ONS, disse que cinco barragens hidroeléctricas e linhas de transmissão foram encerradas devido às fortes chuvas.
Na vizinha Eldorado do Sul, uma vila de 50 mil habitantes do outro lado do rio de Porto Alegre, as ruas ficaram “completamente cobertas” pelas enchentes na terça-feira, “…as pessoas que estão sendo resgatadas, uma por uma”, e as embarcações grandes não conseguem entrar na cidade, o que obrigou as equipes de resgate a usar barcos menores.
As chuvas pararam por enquanto, mas espera-se que uma frente fria iminente traga chuvas mais fortes a partir da noite de terça-feira, principalmente no sul do estado, de acordo com o Instituto Meteorológico Nacional do Brasil.
A precipitação pode ultrapassar 150 milímetros na manhã de quarta-feira.
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