Só um terço dos portugueses consegue poupar ao fim do mês, diz um estudo da ConsumerSignals

Os dados do ConsumerSignals, base de dados da Deloitte Global, que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países, dizem que 69% dos portugueses não conseguem poupar dinheiro no final do mês.

Nada de novo perante um salário médio de 1.209 euros em março de 2024.

O número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%), de acordo com os dados da plataforma, após uma queda em maio.

No entanto metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos sequentes três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.

"Nestes dois indicadores, Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os 17 países analisados", indica a Deloitte.

A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor, em média, de 40 euros, sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios.

Por outro lado, "noutros países europeus como a Alemanha, Espanha, França e Itália, a prioridade foi comida e bebida".

Nas questões sobre a inflação, a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida, com mais de metade a sinalizar que em junho compraram, sobretudo, marcas brancas.

A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses, adultos com mais de 18 anos e pior seria a situação se esses mil fossem equivalentes ao cenário real português.

Num cenário em que a realidade financeira de tantas famílias portuguesas é marcada pela incerteza e pela dificuldade em poupar, estar informado sobre as tendências económicas e os fatores que influenciam o nosso dia a dia torna-se essencial.

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Joffre Justino