Nada de novo perante um salário médio de 1.209 euros em março de 2024.
O número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%), de acordo com os dados da plataforma, após uma queda em maio.
No entanto metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos sequentes três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.
"Nestes dois indicadores, Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os 17 países analisados", indica a Deloitte.
A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor, em média, de 40 euros, sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios.
Por outro lado, "noutros países europeus como a Alemanha, Espanha, França e Itália, a prioridade foi comida e bebida".
Nas questões sobre a inflação, a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida, com mais de metade a sinalizar que em junho compraram, sobretudo, marcas brancas.
A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses, adultos com mais de 18 anos e pior seria a situação se esses mil fossem equivalentes ao cenário real português.
Num cenário em que a realidade financeira de tantas famílias portuguesas é marcada pela incerteza e pela dificuldade em poupar, estar informado sobre as tendências económicas e os fatores que influenciam o nosso dia a dia torna-se essencial.
Mantenha-se um passo à frente, porque a informação é o primeiro passo para a mudança.
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Joffre Justino