Enquanto se julgam os 11 pelo Clima vá de delapidar a agua no Algarve?

O Governo admite aliviar os cortes no consumo de água no Algarve alinhando na regra do suicídio rápido do país, deixando de controlar a gestão deste recurso determinante nos setores urbano e na agricultura!

Na desculpa esfarrapada diz esta que se apresenta ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, “Temos vários cenários em cima da mesa, todos eles penso que são de alívio em relação à presente situação, portanto, serão sempre boas notícias", na visão do dia-a-dia nem querendo perceber sequer que os amanhãs que se seguem não cantam nem dão flores!

Em Faro, após uma reunião da Subcomissão Regional da Zona Sul da Comissão de Gestão de Albufeiras, em que foi avaliada a atual situação dos recursos hídricos no Algarve esta sra Maria da Graça Carvalho frisou que o Governo tem "a consciência de que a falta de água no Algarve é um problema que veio para ficar", mas que claro dadas as eleições previsíveis ( ela não o diz mas…) a maior precipitação registada na região em 2024, face ao ano passado, abre caminho ao alívio das restrições… num anti ciencia inaudito!

"Felizmente, este ano a precipitação foi maior do que no ano passado e, portanto, temos aqui margem para aliviar um pouco as restrições que têm vigorado até agora".

Pelo contrário os da Climaximo avisam para o futuro que este governo suicida no quer esconder!


COMUNICADO:
"GALP: Nem aqui nem em lado nenhum": Climáximo estilhaça fachada da nova sede da GALP


Apoiantes do Climáximo voltam a agir, desta vez na nova sede da Galp, afirmando que a empresa, em vez de abrir novas sedes e explorar novos recursos fósseis no Sul Global, deve ser desmantelada e responsabilizada pela destruição que está a causar.


Nesta manhã, um grupo de apoiantes do Climáximo estilhaçou os vidros da fachada da nova sede da Galp e pintou a frase "Galp: nem aqui nem em lado nenhum".

O coletivo por justiça climática denuncia o negócio assassino da empresa de combustíveis fósseis, dias após a confirmação da descoberta de reservas equivalentes a 10 mil milhões de barris de petróleo na Namíbia, ou a mais de 100 anos de consumo de petróleo para Portugal.

"É intolerável que, em plena crise climática, empresas como a Galp continuem a ter carta branca para perpetuarem o assassínio em massa de pessoas por todo o mundo através da queima incessante de combustíveis fósseis", afirma Inês Teles, porta-voz da ação. "Quebrar os vidros desta sede é um ato de legítima defesa contra uma empresa colonial e assassina, que afirma ser líder na transição verde mas continua a inaugurar novos projetos de morte para a extração de combustíveis fósseis em países como Moçambique e a Namíbia".

2023 foi o ano mais quente alguma vez registado. Mas foi também o segundo ano consecutivo em que a empresa quebrou o seu recorde de lucros, atingindo 1.002 milhões de euros, e distribuindo 425,06 milhões pelos seus acionistas.

Na semana passada, com a confirmação de novos recursos fósseis na Namíbia, viu uma subida explosiva das suas ações em 28%.

"Não podemos continuar a permitir novos projetos fósseis, nem aqui nem em lado nenhum. O único futuro para a Galp tem que ser o desmantelamento e a responsabilização da empresa pela destruição que está a causar: os recursos da Galp devem ser usados não para encher os bolsos dos acionistas mas sim para pagar a necessária transição energética, que tem de ser iniciada já, e que tem de colocar no centro de decisão os trabalhadores da empresa e comunidades afetadas", afirma Inês.

"A Galp e outras empresas destruidoras não vão parar de queimar combustíveis fósseis e prescindir dos seus lucros assassinos de livre e expontânea vontade, nem vão ser travadas pelos Governos que são cúmplices das mesmas. Nós, pessoas comuns, somos quem tem de pará-las" afirma Inês. O Climáximo renova o apelo a toda a sociedade para entrar em resistência face à destruição levada a cabo de forma coordenada e consciente por governos e empresas. Dias após a celebração dos 50 anos da revolução de 1974, relembra que num curto espaço de tempo é possível levar a cabo grandes mudanças e desmantelar poderes coloniais que pareciam intocáveis através da força do poder popular.

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Joffre Justino

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Foto de destaque: IA;  imagem para ilustrar os dilemas hídricos e climáticos no Algarve. Mostra uma paisagem ressequida contrastando com uma área urbana onde a água é usada de forma abundante, destacando a urgência na conservação da água em meio às mudanças climáticas.