Do acordo resultaria um Conselho de paz com  Trump que supervisionaria a implementação da proposta.

Vale recordar que ja andou nas n conferências internacionais sobre a Ucrania um dito plano de paz e que a 17 outubro 2024 o presidente da Ucrânia, Zelensky, apresentou aos membros do seu Parlamento a 16.20.24, em Kiev, o que considerava ser um  "plano de vitória" para acabar com a guerra com a Rússia.

O dito  plano pretendeu fortalecer a posição da Ucrânia num futuro cenário de negociações com a Rússia.

Os  principais elementos da proposta de Zelensky incluiam um convite formal para ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte, Nato, a suspensão, por parte dos aliados, das proibições de ataques de longo alcance com armas fornecidas pelo Ocidente contra a Rússia; a recusa em negociar os territórios e a soberania da Ucrânia; e a continuação da incursão na região russa de Kursk.

Bem, hoje os  líderes da União Europeia e da Ucrânia recomeçaram a elaborar um outro plano de paz com 12 pontos que finalmente prevê a negociação de territórios ucranianos ocupados pela Rússia, segundo a Bloomberg publicou nesta terça-feira. 21.10.

Esta, desde que Biden impos esta guerra, será a primeira vez em que o governo do presidente ucraniano, Zelensky, concorda em ceder, mesmo com condições, territórios de seu país à Rússia… enfim só quem nao leu os acordos de Minsk pode dizer tal sem estar a fazer demagogia!

Fontes próximas à elaboração do plano, disseram à Bloomberg que a proposta prevê a interrupção dos combates nas atuais linhas de frente da guerra, além de garantias de segurança à Ucrânia e em troca, a UE retiraria gradualmente as sanções economicas aplicadas à Rússia desde 2022.

No total, o texto tem 12 pontos, e entre eles estão os seguintes:

  • Parar a guerra na linha de frente atual;
  • Criação de um Conselho de Paz supervisionado por Trump, assim como foi estabelecido no plano para encerrar a guerra entre Israel e Hamas;
  • Retorno de todas as crianças ucranianas sequestradas e trocas de prisioneiros;
  • A Ucrânia teria garantias de segurança contra novos ataques e também de uma rápida adesão à UE, além de dinheiro para reconstrução;
  • Os europeus retirariam gradualmente as sanções contra a Rússia, mas elas voltariam se Putin voltasse a atacar. Os bens russos congelados também seriam devolvidos.

Mal haja acordo com esta proposta, a Ucrânia e a Rússia entrariam em negociações sobre a governança dos territórios ocupados pelas tropas russas, segundo a Bloomberg.

Mas a UE  não reconheceria esses territórios como russos.

Este  plano elaborado pelos europeus ainda será apresentado a Trump nesta semana,e alguns pontos podem mudar, segundo a Bloomberg.

Uma declaração conjunta assinada por Zelensky e por líderes de outros países europeus pediu nesta terça o fim imediato do conflito e que a linha de frente dos combates fosse  o ponto de partida  das negociações.

Os europeus farão uma cimeira  na sexta-feira, 24.10, para discutir mais apoio militar à Ucrânia no pós-guerra.