E nao podemos deixar de lembrar o MFA Vasco Lourenço que saiu à praça para pôr a nu  o ministro da Defesa, Melo de nome, numa entrevista dada à Renascença, sobre as comemorações do 25 de Novembro. "Deve ter feito uma promessa ao tio e quer à força comemorar", referindo-se  à ligação familiar de Nuno Melo ao fascista militante e nada catolico  cónego Melo.

Vale recordar o discurso dessa gentalha sobre Mario Soares em 1976, “…“és um tipo porreiro! Fica prometido que terás bandeira a meia-haste quando morreres... com um tiro na nuca!"”

Eis o “cristianismo” desta canalhada que so com odio sobrevive, até sobre quem pela Liberdade deles também lutou como Mario Soares!…

Mas vamos ao foco - quem era este cidadão, Melo de nome, cónego de  profissão, fascista opusdeista de ideologia?

Eduardo Melo Peixoto, de completo nome, o Cónego Melo foi um sacerdote português, Deão do Cabido da Sé de Braga e Vigário-geral da Arquidiocese de Braga, um salazarento  activista anti-comunista, absolutamente anti democrata acusado ate por  envolvimento direto de terrorismo de extrema-direita e suspeito de envolvimento na morte do padre Max ( padre como ele mas de Esquerda) e de Maria de Lurdes, ( uma jovem) vítimas de um atentado bombista, em 1976, mas sem julgamento transparente  para que nunca viesse  a ser acusado!

O  Movimento Maria da Fonte ou Plano Maria da Fonte foi uma organização fascista terrorista portuguesa muito  ativa no PREC 1975 na zona do Minho, responsável por diversos assaltos e destruição de sedes de partidos de esquerda, principalmente as do Partido Comunista Português, mas não só!

Surgiu como um dito  "braço armado da Igreja nortenha contra as forças de esquerda" e contava como os organizadores o “jornalista Paradela de Abreu, Sanches Osório, Jorge Jardim e o cónego Eduardo Melo Peixoto, este por indicação do Arcebispo de Braga D. Francisco Maria da Silva.”,!

O Movimento Maria da Fonte, queria  “preparar o povo para a guerra civil”, assassina feita de mortandade nada cristã!

O   Movimento Maria da Fonte, achava que a “ Igreja Católica era única instituição capaz de fazer frente aos comunistas pela sua influencia relativa e capilaridade."Cada diocese tem muitas paróquias, logo muitas igrejas, logo muitos sinos. Milhares de sinos ao norte do rio Douro. Centenas de milhares de católicos. Ao pensar nesta 'estrutura' em termos de eventual guerra interna, constatei que o País já estava 'quadriculado' militarmente. Cada paróquia seria uma 'base'. Cada igreja de granito ancestral, um 'reduto'. Cada sino um 'rádio transmissor'. Cada quinta perdida nas serras, um 'apoio logístico'" “, ( Paradela de Abreu), na linha do terrorismo aprendido com a extrema direita francesa durante a guerra da Argélia.

“Entre os 453 atentados que o PCP reclama ter sido alvo, mais de 70%, aconteceram na região Norte. Destas, a autoria foi muitas vezes confundida com outros movimento como o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), Exército de Libertação de Portugal(ELP) e do Movimento Maria da Fonte cujos objetivos no combate ao comunismo eram convergentes.”

E assim dizemos que  esta gentalha  que deveria estar calada  humilde e agradecida por até ter escapado dos julgamentos aos pides, agentes do fascismo e da parcela de uma igreja cúmplice quer ser o que nunca foi - herói, quando na verdade  esteve  sempre do lado errado da Historia e nunca foi cristão porque nunca quis ou soube amar o Outro como a si mesmo!

E é por isso que ainda hoje Nuno Melo quer que tiremos um pedaço de pão a quem tem fome para construir um canhão para matar !