O espetáculo, com casa cheia, era do grupo "Tons de Comédia", do qual fazem parte os três humoristas. Os três estiveram acompanhados do agente Pedro Gonçalves, da produtora Showtime.
O espetáculo de domingo estava marcado para as 17:00 locais (16:00 em Lisboa) no Centro Cultural China Moçambique, em Maputo.
O diretor-geral do Serviço Nacional de Migração (Senami) moçambicano justificou esta segunda-feira a recusa de entrada no país a três humoristas, incluindo Gilmário Vemba, por estes terem tentado fazê-lo com visto de turismo, quando pretendiam realizar um espetáculo. “Vieram ao país mas não obedeceram aos critérios pelos quais eles vinham. Porque eles vinham para dar um espetáculo, um 'show'. É uma atividade cultural”, disse o diretor-geral, Zainedine Danane, questionado pela Lusa à margem do evento que assinalou os 50 anos do Senami, em Maputo.
Dinis Tivane, assessor do político e ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de outubro em Moçambique, afirmou no domingo, na sua conta na rede social Facebook, que Gilmário Vemba foi "impedido de entrar em Moçambique, por expor as suas opiniões".
Recordemos que a 8 de julho, Venâncio Mondlane e Gilmário Vemba partilharam publicamente um encontro, em Lisboa, exaltando "Anamalala", que em língua macua, falada no norte de Moçambique, significa "vai acabar" ou "acabou", expressão usada pelo político durante a campanha para as eleições gerais de 09 de outubro de 2024 e que se popularizou nos protestos por si convocados nos meses seguintes, ao não reconhecer os resultados da votação, acrónimo do partido que está a tentar legalizar: Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamalala).
O problema é esta visao negocista da CPLP onde o que conta é mesmo o negocio de mercearia ou de construtor civil tendo Portugal em 50 anos pouco ou nada feito para a qualificação escolar e profissional nos paises da CPLP
Podemos confirmar sob palavra de honra que o PR Agostinho Neto e o embaixador Adriano Sebastião tentaram ate via o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa levar professores cooperantes para Angola!
Mas o importante era e ainda é a politica economica de mercearia !
E daí o silencio de estado face às violações dos Direitos Humanos, tao jeitosas para a cheganice !