Esta informação foi confirmada pelo próprio à RTP.
Aliás este antigo deputado municipal do Chega e ec dirigente tinha pedido que o processo fosse suspenso, ainda na fase de instrução, e que lhe fossem aplicadas eventuais multas e regras de conduta a definir pela juíza o que foi rejeitado pelo tribunal, pelo Ministério Público, bem como pela família da vítima
Nuno Pardal Ribeiro foi vice-presidente da distrital de Lisboa do Chega e renunciou ao cargo de deputado municipal em Lisboa.
Um outro arguido no processo também será julgado pelo mesmo crime o piloto de 74 anos que já tinha sido condenado anteriormente, quando uma aterragem forçada na Costa da Caparica resultou na morte de duas pessoas, em agosto de 2017.
Nuno Pardal Ribeiro prestou esta quinta-feira declarações, onde admitiu um "ato sexual" com o menor, que conheceu no Grindr, mas rejeitou ter praticado o o sexo oral com o mesmo.
Defendeu-se ainda dizendo acreditar no que a vítima era maior de idade e que o dinheiro dado ao menor foi para jantar com amigos.
O caso levou à demissão de Nuno Pardal Ribeiro e Nuno Pardal Ribeiro declarou à Lusa, que "os factos que estão descritos [na acusação], alguns, ou seja, os mais graves, não correspondem à verdade", mas recusou adiantar mais detalhes.
“Neste momento, o que menos importa é saber se eu continuarei ou não continuarei a ser militante" pois a sua primeira preocupação é preservar o seu núcleo familiar e "tentar demonstrar" a sua inocência.
O procurador Manuel dos Santos, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Cascais, descreve os factos assim, "o arguido sabia que o assistente tinha 15 anos e era sexualmente inexperiente", praticou sexo oral com o menor e, no fim, enviou um código através do MbWay para que o adolescente pudesse levantar 20 euros.
Perto de uma semana depois da demissão de Pardal Ribeiro, foi noticiado que o Ministério Público estava a investigar uma denúncia contra o deputado do Chega Pedro Pessanha (que foi cunhado de Pardal Ribeiro), e ainda com o caso de Artur Alves ex-candidato do Chega à Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, suspeito de ter violado uma jovem de 15 anos. Pedro Pessanha negou na altura as acusações e dizia estar a ser vítima de uma "cabala".
Nao podemos deixar de lembrar que a castração química de pedófilos é uma das bandeiras defendidas pelo Chega.
Aliás, André Ventura tentou várias vezes que a constituição fosse alterada para que a sua medida emblemática fosse aprovada , sem sucesso, o que nunca o levou a desistir desta tese que vem ainda dotempo em que era deputado único do Chega e no final de 2019, fez a primeira de muitas tentativas para que a constituição fosse alterada e uma das bandeiras do partido fosse discutid
Aliás aproposta chegana levou a uma guerra com o Presidente da Assembleia, Ferro Rodrigues.
André Ventura em outubro de 2022 volta a entregar um projeto para a introdução da prisão perpétua e castração química como pena para crimes de violação e abuso sexual de crianças.
Com Santos Silva como presidente fa AR voltou a ser rejeitada e criticada pelos partidos da esquerda à direita esta tese
Em Fevereiro de 2023, em reação ao relatório da Comissão Independente que analisou os abusos de crianças na Igreja Católica, o líder do Chega voltou ao tema recorrente.
Aguardamos para saber se a cheganice vem a publico de novo a defender a castração quimica de pedofilos !
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Foto de destaque: Direitos de autor Chega Distrital de Lisboa via Facebook