Tal resulta da concretização de um  objetivo de logica imperial de “construir em Angola um segundo Brasil com população reinol”, incentivando a migração de famílias portuguesas para aquele território.

Hoje os gagás cheganos, uns ignorando, outros escondendo a lusa História, dedicam-se a gorgolejos de vingança querendo afastar Portugal da sua História inventando um portugalinho que nunca existiu!

Lembremos o ano de 1849, a barca "Tentativa Feliz" e o brigue "Douro" que partiram do Brasil com 166 luso-brasileiros com destino a Moçâmedes ( urbe que ganhou este nome em 1785).

A partida foi motivada pela revolução Praieira, que ocorreu em Pernambuco, entre 1848 e 1849, gerando um clima de insegurança para os portugueses na região. 
Entao Moçâmedes tornou-se um ponto de atração para portugueses que buscavam um novo recomeço após a independência do Brasil.

A região permitia retomar a vida num território sob controle português, a gerar  novas oportunidades e estabilidade. 
O Algarve desempenhou um papel bem particular com pescadores algarvios, sobretudo da zona de Olhão, a estabelecerem-se a partir de meados do século XIX na província de Moçâmedes (atual Namibe), no sul de Angola, dada  a sua rica costa atlântica.

Colonos oriundos da Póvoa de Varzim, do Algarve e de Aveiro introduziram no litoral de Moçâmedes o saber-fazer das comunidades pesqueiras portuguesas, desde técnicas de pesca à salga e secagem de peixe, tornando a pesca a principal atividade económica da região até meados do século XX.

Assim, as tradições piscatórias locais já existentes, ilustra o peso da influência algarvia no desenvolvimento do setor pesqueiro angolano oitocentista e o  florescimento de comunidades luso-angolanas no Namibe. Praias desertas tornaram-se centros de pesca graças aos algarvios, que implantaram pequenas indústrias artesanais, desde o fabrico de óleo de fígado de cação até à produção de peixe seco – alimento barato que entrou na dieta das populações locais. Em 1868, das dez pescarias ativas no sul de Angola, sete pertenciam a gente de Olhão, revelam estudos históricos, comprovando a forte presença algarvia no sector.

E nao ha muitos acados s  15 de janeiro de 1975, a localidade de Alvor, no concelho de Portimão, acolheu as negociações de independência angolanas, com o  Hotel Penina, a receber representantes do Governo português e dos três principais movimentos de libertação de Angola (MPLA, FNLA e UNITA) que assinaram o Acordo do Alvor, definindo os termos da transição para a independência, Acordo traído meses depois. Angola tornar-se-ia um Estado soberano a 11 de novembro de 1975, com um governo de transição luso-angolano até às primeiras eleições.

Com a independência de Angola e o eclodir da guerra civil (1975-2002), seguiu-se um êxodo em massa de portugueses e luso-angolanos para a antiga metrópole e com muitos a concentrarem-se no Algarve como porto de chegada e reinício de vida.

De portos angolanos, em setembro de 1975, zarparam 27 traineiras carregadas com 539 pescadores e suas famílias rumo a Portugal.

Duas embarcações naufragaram na travessia atlântica, mas as restantes chegaram em segurança a portos algarvios, num épico êxodo marítimo registado pelos serviços de apoio ao retorno de nacionais.

Cidades como Portimão e Faro viram chegar famílias ligadas à pesca e outras atividades que antes floresciam em Angola. Comunidades luso-angolanas reinstalaram-se no litoral algarvio, muitas trazendo know-how empresarial e laços afetivos com a região que já existiam de gerações anteriores.

Este reencontro encerrou simbolicamente um ciclo iniciado no século XIX: netos de algarvios nascidos em Angola regressavam à terra de seus antepassados, fechando o círculo da ligação ultramarina.

Nas últimas décadas, uma classe abastada angolana marca uma com forte presença em Portugal. Em 2017, as receitas geradas por turistas angolanos em Portugal ultrapassaram 534 milhões de euros.

Embora concentrada sobretudo em Lisboa, essa procura estendeu-se ao sul: o Algarve, com sol e praias de renome internacional, atrai cada vez mais visitantes angolanos de alto poder económico, especialmente nos meses de verão.

Para além da pratica de turismo, muitos angolanos passaram a investir em propriedades no Algarve, seja como segunda residência, seja por negócio. De acordo com dados da Associação dos Profissionais de Mediação Imobiliária de Portugal, cidadãos angolanos representavam já 7,5% dos compradores estrangeiros de imóveis em Portugal em 2017, posicionando-se entre as cinco principais nacionalidades investidoras no país com  a aquisição de moradias de luxo e unidades hoteleiras na região algarvia, frequentemente para uso próprio em férias ou para arrendamento turístico.

Especialistas imobiliários referem fatores históricos e culturais por detrás desta tendência.

O fluxo de capitais angolanos também se materializou em investimentos empresariais. Empresas angolanas, muitas vezes detidas por antigos governantes ou investidores privados, aplicaram milhões de euros em vários setores no Algarve, desde a compra de participações em grupos hoteleiros locais até à viticultura e ao futebol regional, reforçando os laços económicos bilaterais. Embora parte destes investimentos tenha enfrentado escrutínio – nomeadamente no contexto de investigações anticorrupção envolvendo figuras proeminentes de Angola – eles ilustram a crescente interdependência pós-colonial.

E é esta interligaçao que os gagás odeiam e daí o seu odio ao imigrante e aos PAlOP