A atividade  secreta dos EUA, iniciada sob o governo Eisenhower, viveu entre fracassos e vitorias muitas de puro horror feito!

Os seus piores momentos  aconteceram no Irão em 1953, na Guatemala, em 1954, no Congo em 1959, e no Chile, em 1973, em Angola em 1975, com o assassinato e ou derrube de líderes de esquerda e até apoiando um ou outro como em Angola em conluio com a URSS.

De tudo isso vimos chegar ao poder o Xá, Julio Alpirez, Mobutu e Pinochet, e Agostinho Neto. Esses autoritários introduziram regimes brutais e forças militares repressivas.

A CIA também treinou e apoiou organizações abusivas de segurança interna em toda a América Central, particularmente na Nicarágua, Honduras e El Salvador.

Nas  Honduras, os esquadrões da morte surgiram da colaboração entre a CIA e as forças armadas hondurenhas com a CIA a estar  envolvida na formação e treino do Batalhão 316.

Revelações de planos de assassinato em Cuba, Congo, República Dominicana e Vietnam no início da década de 1960 — sob a direção dos presidentes Eisenhower e Kennedy — finalmente levaram à proibição de assassinatos políticos pela CIA em meados da década de 1970. Em 1984, no entanto, a CIA demonstrou seu desprezo pela proibição de assassinatos ao produzir um manual para os Contras que discutia a "neutralização" de autoridades na Nicarágua.

O ponto mais baixo da ação secreta da CIA foi a invasão da Baía dos Porcos em Cuba, em 1961, quando a ignorância dos EUA e da CIA sobre a popularidade de Fidel Castro levou a CIA a lançar uma operação paramilitar malfadada. A  CIA tem recebido financiamento crescente anualmente de um congresso bipartidário e a incapacidade de abordar os problemas associados às ações secretas tem sido agravada pela incapacidade de abordar o problema da supervisão.

A presidência de Trump garante que as leis serão ignoradas, o Congresso não será consultado, o Pentágono e a CIA terão livre arbítrio, e a concepção original do presidente Truman de que a CIA era uma intérprete objetiva de eventos estrangeiros será violada.