Os movimentos dos músculos são explicados através da inserção dos espíritos nos nervos. Tais movimentos são variáveis de acordo com a quantidade de espíritos que aí entram.
A origem do movimento dos espíritos e do sangue encontra-se na ação do coração, em outras palavras, o princípio corporal dos movimentos de nossos membros consiste no fogo cardíaco que, segundo a concepção cartesiana, é mantido pelo sangue das veias
Os nervos podem ser considerados o eixo da teoria do movimento, pois funcionam como condutores.
A respeito deles, Descartes faz três considerações uma sobre a medula, que é a substância interna que se estende em forma de pequenos filetes, a partir do cérebro, de onde se origina, até as extremidades dos membros a segunda diz respeito às membranas que envolvem esses filetes, contíguas às do cérebro, que são como condutos nos quais esses filetes estão encerrados e a terceira diz respeito aos espíritos animais que são levados por esses condutos do cérebro para os músculos.
Os filetes permanecem estendidos, de forma que se algo move uma parte de qualquer um deles, esse movimento será comunicado à parte do cérebro de onde vem.
A glândula pineal localiza-se no cérebro, entre os dois hemisférios.
Procura regular o ritmo circadiano, produzindo melatonina, um hormônio que afeta o sono e o sono sendo que em alguns animais, a glândula pineal pode receber informações de luz diretamente.
Em resumo, a glandula pineal desempenha um papel importante na regulação do ciclo sono-vigília e no crescimento.
Esta glândula, localizada no cérebro, era vista por Descartes como o ponto central de interação entre a mente (alma) e o corpo.
Como Descartes era um dualista, acreditava que a mente (alma) e o corpo eram substâncias distintas mas apesar de serem distintas, Descartes acreditava que a mente e o corpo interagem um com o outro.
E propôs que a glândula pineal fosse o ponto de interação entre a alma e o corpo.
Descartes utilizava o conceito de "espíritos animais" para descrever como as sensações e os movimentos eram transmitidos entre a mente e o corpo.
Ele acreditava que estes espíritos fluíam pelos nervos e que a glândula pineal era o ponto de origem destes espíritos
Enfim a glândula pineal, também conhecida como epífise, foi descoberta e estudada por diversos cientistas ao longo da história.
A sua identificação e estudo são atribuídos a Herófilos de Calcis (c. 325 a.C. - 280 a.C.), um médico e anatomista grego da Escola de Alexandria.
Herófilos de Calcis:
Um dos primeiros a identificar e descrever a glândula pineal durante suas dissecações anatómicas.
Erasístroto:
Outro médico e anatomista egípcio do período helenístico (325-280 a.C.) também contribuiu para o conhecimento sobre a glândula pineal.
René Descartes:
O filósofo francês René Descartes, no século XVII, relacionou a glândula pineal com a alma, sugerindo que seria o ponto de conexão entre o corpo e a mente.
Importância da Glândula Pineal: Regulação do Ritmo Circadiano:
A glândula pineal produz e segrega melatonina, um hormônio que desempenha um papel fundamental na regulação do sono e do ritmo circadiano.
Estudos e Pesquisas:
A glândula pineal continua a ser estudada e investigada por cientistas, buscando uma maior compreensão da sua função e do seu papel no organismo humano!
Oiçamos o dr Sergio Filipe de Oliveira, médico cientista olhando para a relaçao ciencia e espirito
Mestre em Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP com área de concentração em Anatomia, Neuroanatomia e Ultraestrutura Cerebral. A sua dissertação de mestrado versa sobre o estudo da ultraestrutura da glândula pineal humana com microscopia eletrônica.
Palestrante convidado por instituições de renome em diversos países das Américas e Europa, além de prestigiadas Universidades tais como a Harvard Medical School, Antioch University, William James College, contribui para difundir os seus estudos a respeito da glândula pineal humana e seus reflexos no organismo e a lógica clínica na moderna holografia da abordagem transdisciplinar, buscando melhores resultados terapêuticos e prognósticos aos pacientes.
Professor convidado externo do Curso de Especialização – Teoria e Técnicas em Cuidados Integrativos, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia – Disciplina de Neurologia Clínica/Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo.
E sobre a glandula pineal dix,
Considero a glândula pineal o melhor laboratório de estudos da relação “Espírito-Matéria” e “Cérebro-Mente”. Responsável pelos ritmos biológicos, a Pineal é sensível a campos magnéticos e recebe informações astrofísicas do Sol que coordena os ciclos circadianos como a vigília e o sono, e da Lua, que coordena o ciclo reprodutivo.
Relacionado à dimensão Espaço-Tempo, a Pineal impacta todas as áreas da Medicina, como a Psiquiatria – nos transtornos do humor, nos distúrbios do sono e em toda a fisiologia psicofísica; e a Clínica – nas desordens autoimunes, nos cânceres, nos distúrbios alimentares e metabólicos. Porém, em especial, a Pineal está ligada aos estados de transe dos fenômenos espirituais, implicados não só nas doenças, mas sobretudo em nossos potenciais.
Assim, entendo que a Pineal nos conecta com as fontes superiores da vida, na destinação e sustentáculo do nosso bem-estar, e em nossa capacidade de alcançar a paz e compartilhar o amor.
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