Referindo-se ao envio de uma dúzia de navios de guerra e mais de 14.000 soldados dos EUA para a região, Trump escreveu que a Venezuela estava "completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul".entretanto o resultado imediato deste estadunidense cerco é que os preços do petróleo dispararam após a ordem de bloqueio de Trump, que veio dias depois de as forças estadunidenses terem apreendido um petroleiro na costa da Venezuela .
Denunciemos que desde setembro, os militares dos EUA ja mataram cerca de 100 pessoas em mais de duas dezenas de ataques a supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico Oriental.
Trump também ameaçou atacar alvos relacionados ao narcotráfico dentro da Venezuela
e Caracas denunciou estas suas “ameaças belicistas” e convocou os trabalhadores do petróleo a organizarem um protesto mundial “contra a pirataria daqueles que acreditam ter licença para saquear os recursos do mundo”Enquanto Maduro acusa os EUA de pirataria, os trumpistas dizem que foi ele quem “roubou a democracia venezuelana” ao se recusar a ceder o poder após perder a eleição presidencial de 2024.
De qualquer forma Trump não está preocupado com o autoritarismo de Maduro, disse o The Guardian . Tampouco se trata de combater os cartéis de drogas até porque a Venezuela não é um grande fornecedor de drogas para os EUA.
Trump é motivado especialmente pelo desejo de dominar o petroleo e conter o fluxo de refugiados e em adiçao livrar do socialista Maduro, um alvo de longa data.
O bloqueio dos EUA acarreta alguns riscos, afirmou o The Washington Post .
Poderia provocar um confronto marítimo que arrastasse os EUA para uma guerra terrestre na América do Sul.
Ainda assim, é uma estratégia mais “juridicamente defensável” do que os ataques aéreos dos EUA contra supostos traficantes de drogas.
Dado que cerca de 80% do petróleo da Venezuela é vendido no mercado negro e que a maioria dos petroleiros que atracam lá estão sujeitos a sanções, Trump “pode argumentar que está apenas intensificando a fiscalização”.
Sua tentativa, durante seu primeiro mandato, de depor Maduro fracassou porque “sua atenção se dispersou”.
Mas Maduro está mais vulnerável hoje, afirmou Andrew Neil no Daily Mail .