E assim perto de 2.500 colaboradores estão afetados pela suspensão dos contratos de trabalho e/ou redução de horas.
A empresa garantiu estar a fazer tudo para atender os clientes e evitar ou minimizar as restrições de produção, recorrendo, por exemplo, a fontes alternativas de fornecimento.
Segundo a Bosch, assim que a escassez de componentes eletrónicos for ultrapassada, a “produção em Braga deverá regressar à normalidade”.
O problema é que se sabe qque desde o dia 25 de setembro, que a fabricante de equipamentos Bosch anunciou que prevê eliminar mais de 13.000 postos de trabalho até 2030 na Alemanha, porque o trabalho está subutilizado face à concorrência chinesa, tese fortemente críticada pelos sindicatos.
Tal plano afetará cerca de 3% da força de trabalho mundial sobretudo na divisão automóvel, obrigada a reduzir os seus custos em 2.500 milhões de euros por ano para, segundo o grupo, assegurar a sua competitividade.
Tudo por causa desta crise dos semicondutores, ou “crise dos chips”, que provoca perturbações em vários setores da economia mundial, com impacto mais visível na indústria automóvel.
Estes chips - ou semicondutores - são componentes eletrónicos fundamentais para o funcionamento de sistemas como a iluminação, o sistema de direção e até centenas de outros módulos críticos nos veículos modernos.
Tudo resultante das restrições impostas pela China às exportações da Nexperia, uma fabricante neerlandesa de semicondutores controlada pela chinesa Wingtech.
Curiosamente o liberal governo dos Países Baixos decidiu nacionalizar a Nexperia, sob pressão dos Estados Unidos, para limitar a influência chinesa sobre a empresa o que levou a restrições de exportação, comprometeu o fornecimento de componentes essenciais à Europa.
E tal gerou a falta de chips e apenas um chip é suficiente para parar toda uma linha de montagem, provocando atrasos, perdas financeiras e agora, como no caso da Bosch, medidas de lay-off em larga escala.
O mercado global só se equlibrará se houver o incentivo da luta social e economica na Asia, RPChina em particular que reaproxime custos laborais entre as varias partes do mundo!
Tudo o resto sao inexequíveis fantasias!