Em Barcelona, cerca de 15.000 manifestantes marcharam, gritando "Gaza, você não está sozinha", "Boicote a Israel" e "Liberdade para a Palestina". A televisão espanhola mostrou a polícia de choque repelindo à força manifestantes que tentavam romper as barreiras. A ex-prefeita de Barcelona, Ada Colau, estava entre os interceptados no mar e agora enfrenta a deportação, juntamente com outros ativistas, incluindo o neto de Nelson Mandela, "Mandla" Mandela.
Centenas de manifestantes também se reuniram em frente ao parlamento irlandês em Dublin, onde a solidariedade palestina é frequentemente associada à luta histórica da Irlanda contra o colonialismo britânico. Miriam McNally, cuja filha se juntou à flotilha, disse à AFP: "Estou muito preocupada com minha filha, mas estou muito orgulhosa dela e do que ela está fazendo. Ela está defendendo a humanidade diante de um grave perigo."
Paris viu aproximadamente 1.000 manifestantes na Place de la Republique, enquanto em Marselha, cerca de 100 manifestantes foram presos após tentar bloquear o acesso à Eurolinks, uma fabricante de armas acusada de vender componentes militares para Israel.
Na Itália, onde os principais sindicatos convocaram uma greve geral na sexta-feira em solidariedade à flotilha, as manifestações se espalharam pelas principais cidades. Só em Roma, segundo a polícia, houve 10.000 participantes, com manifestantes gritando: "Estamos preparados para bloquear tudo. A máquina genocida deve parar imediatamente."
Protestos adicionais ocorreram em Berlim, Haia, Túnis, Brasília, Buenos Aires, Sydney e Istambul, onde manifestantes marcharam até a embaixada israelense com faixas pedindo um "embargo total à ocupação". Em Bruxelas, cerca de 3.000 pessoas se reuniram em frente ao Parlamento Europeu, instando a UE a "quebrar o cerco" em meio a bombas de fumaça e fogos de artifício.