"Quaisquer ações provocativas que ultrapassem os limites na questão de Taiwan serão recebidas com uma forte resposta da China", disse um comunicado do ministério, instando os EUA a cessarem os esforços "perigosos" para armar a ilha.
As empresas sancionadas incluem a filial da Boeing em St. Louis, a Northrop Grumman Systems Corporation, a L3Harris Maritime Services e a Lazarus AI.
As medidas congelam os ativos dessas empresas na China e proíbem organizações e indivíduos locais de trabalharem com elas, de acordo com o ministério.
Elas também confiscam os ativos detidos na China por indivíduos sancionados e os proíbem de entrar no país.
Entre os indivíduos visados estão o fundador da empresa de defesa Anduril Industries e nove executivos seniores das empresas sancionadas.
As medidas entram em vigor hojd 26 de dezembro.
Os EUA são obrigados por lei a fornecer a Taiwan, que rejeita a reivindicação de Pequim sobre o território, os meios para se defender.
Mas as vendas de armas dos EUA para a ilha aprofundaram as tensões com a China.
O mais recente acordo de l armas dos EUA com Taiwan, anunciado pelo presidente Trump em 17 de dezembro, inclui a proposta de venda de 82 Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) e 420 Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) – no valor de mais de US$ 4 bilhões.
Os sistemas de defesa são semelhantes aos que os EUA forneciam à Ucrânia para se defender de ataques aéreos russos
O acordo também inclui 60 sistemas de artilharia autopropulsada e equipamentos relacionados, avaliados em mais de US$ 4 biliões, e drones avaliados em mais de US$ 1 bilião.
O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan elogiou os EUA por auxiliar Taiwan “na manutenção de capacidades de autodefesa suficientes e na rápida construção de um forte poder de dissuasão”.