Política
28 Setembro 2025 13:40
É tempo de pôr fim ao doentio ódio e má criação da cheganice
A deputada do PAN, Inês de Sousa Real, anunciou no sábado, 27.09, que tambem vai apresentar uma queixa, na segunda-feira, 29,09, na Assembleia da República, contra a conduta dos deputados Rita Matias e Rodrigo Taxa, cheganos, como nao podia deixar de ser, que acusa de insultos.
Joffre Justino
Diretor / Jornalista
Instada a comentar o caso dos beijos enviados pelo secretário da Mesa da Assembleia da República e deputado do Chega, Filipe Melo, à deputada socialista Isabel Moreira, que o próprio nega, a deputada única do PAN disse que "é preciso aplicar o código de conduta que já existe".
"Aliás, na queixa que eu, enquanto deputada, vou apresentar esta segunda-feira contra Rita Matias e o deputado Rodrigo Alves Taxa [ambos do Chega], vou pedir a aplicação do artigo 13, ou seja, que seja aplicada uma pena, pelo Presidente da Assembleia da República [José Pedro Aguiar-Branco], simbolicamente de um cêntimo a esses deputados", disse hoje aos jornalistas em Vila Nova de Gaia.
Poxa qual 1 centimo sra Deputada! Se paizinho e maezinha nao os souberam educar nao é um centimo que os educa!
Inês de Sousa Real queixa-se de ter sido chamada "asquerosa" por duas vezes por Rita Matias, sem repreensão do presidente da Assembleia da República, e ainda de Rodrigo Alves Taxa a ter classificado como "miséria humana" e "nulidade intelectual".
"Isto tem que ter um ponto final e precisamos que Aguiar-Branco não só, e de uma vez por todas, tenha a coragem de dizer não ao Chega e que chega daquilo que são os abusos reiterados do Chega, mas também que o código e o estatuto dos deputados seja aplicado", vincou.
Para a deputada urge "alterar e densificar aquilo que são as medidas, para que possa haver não apenas meras repreensões", mas também "suspensão de funções, como existe noutros parlamentos, ou até mesmo retirar a palavra".
"Não podemos continuar a ter não apenas o comportamento que vimos na Mesa, que é inaceitável. Quem está na Mesa da Assembleia da República tem de perceber que não representa apenas o seu partido, representa todo o parlamento, a instituição da Assembleia da República e todos os portugueses", defendeu.
Diz Inês de Sousa Real, que se os deputados "não se conseguem controlar, então não deveriam estar na mesa", pois "os apartes que têm existido na Assembleia da República têm ultrapassado tudo aquilo que é aceitável".