A eleição conta com 1.605 candidatos a disputarem cargos em 523 seções eleitorais em toda a capital.
Para garantir a segurança do processo, as autoridades mobilizaram quase 10.000 policias e implementaram medidas de segurança rigorosas , incluindo um bloqueio total da cidade que restringiu a circulação e a suspensão temporária de voos para o principal aeroporto de Mogadíscio.
A Somália não realizava eleições diretas desde 1969, pouco antes do golpe militar que levou a um longo período sem governo civil.
Após a queda do regime de Mohamed Siad Barre em 1991, o país adotou um sistema eleitoral indireto, baseado em clãs, um mecanismo que tem sido criticado por limitar a participação popular.
Apesar das reformas constitucionais promovidas pelo Executivo e da criação de uma comissão eleitoral nacional, setores da oposição sustentam que as eleições em Mogadíscio carecem de legitimidade.
A aliança Conselho do Futuro da Somália anunciou que não reconhecerá os resultados e denunciou o processo por conduzido unilateralmente pelo presidente, sem verdadeira competição.
Figuras políticas como o ex-presidente Sharif Sheikh Ahmed, os ex-primeiros-ministros Hassan Ali Khaire e Mohamed Hussein Roble, juntamente com o deputado Abdirahman Abdishakur, descreveram a votação como irregular e alertaram que ela responde a interesses ligados a uma possível prorrogação do mandato presidencial.
De potencia economica nos temps medievais hoje é um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais.
A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.
O seu Pib per capita é de
US$ 1 998 indicede desenvolvimento humano , IDH em 2022 é 0,380 – muito baixo