O apoio público do presidente da FIFA, Gianni Infantino, a Donald Trump e o "premio da paz" concedido ao presidente estadunidense foram alvo de uma denúncia formal.

A FairSquare, uma organização sem fins lucrativos sediada em Londres, apresentou pedidos de investigação aos responsáveis pela ética da entidade na terça-feira, 9 de dezembro, a respeito das tendenciais  violações, por parte de Infantino, da obrigação legal da FIFA de manter-se politicamente neutra.

A FIFA declarou que seu comitê de ética não comenta casos em potencial.

A FairSquare alegou, numa denúncia de oito páginas, que "conceder um prémio dessa natureza a um líder político em exercício constitui, por si só, uma clara violação do dever de neutralidade da FIFA".

O código de ética da FIFA prevê uma suspensão de até dois anos no futebol para quem violar o princípio da neutralidade.

A FIFA estreitou os laços entre o futebol e o governo dos EUA antes da Copa do Mundo de 2026, co-organizada com Canadá e México, que deverá gerar mais de 10 biliões de dólares para a FIFA.

A FairSquare argumentou que, se Infantino agiu unilateralmente e sem autoridade legal para criar o prémio da paz, isso deveria ser considerado um "abuso de poder flagrante ".

A organização relembrou as suas críticas anteriores à FIFA em relação ao histórico de direitos humanos da Arábia Saudita, sede da Copa do Mundo de 2034, e à lentidão na investigação de possíveis violações envolvendo equipes de assentamentos israelenses.

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