Nos trabalhos estiveram envolvidos os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, Companhia de Bombeiros Sapadores do Funchal, Bombeiros Voluntários Madeirenses e Bombeiros Municipais de Machico, a Polícia de Segurança Pública, a Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, Serviço de Emergência Médica Regional (SEMER), duas Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS) de Matérias Perigosas (da PSP e Corpo de Bombeiro de Machico), um veículo de apoio Logístico do Comando Regional das Operações de Socorro com equipamento especializado e o oficial de ligação da Autoridade Marítima Nacional para articular eventuais ações na área do domínio publico marítimo, informou o SRPC.
“A Unidade de Inspecção Ambiental e Acção Jurídica da Direcção Regional do Ambiente e MAR monitorizou os parâmetros no perímetro definido na Empresa de Cervejas da Madeira (margens da Ribeira dos Socorridos), tendo-se estes mantido dentro dos valores normais. Foi igualmente solicitada a intervenção de uma empresa especializada para o encaminhamento e tratamento dos resíduos contaminados”, esclareceu.
O presidente do Serviço Regional de Protecção Civil confirmou que duas delas foram transportadas para unidades de saúde para receberem tratamento.
“O amoníaco tem um potencial de poder ser tóxico e corrosivo. Portanto acumula em si duas propriedades que de alguma forma têm maior complexidade e as pessoas podem ser afectadas pela sua capacidade tóxica (contaminação pela respiração), mas também por aquilo que é a capacidade corrosiva da própria matéria e, por isso, são tomadas medidas de descontaminação de forma a retirar toda a roupa que possa ter estado em contacto com a libertação da matéria”, explicou Richard Marques.
Os trabalhos continuam a decorrer no terreno.
A fuga de amoníaco no Parque Empresarial da Zona Oeste (PEZO) poderá estar “colmatada”, garantiu o presidente do Serviço Regional de Protecção Civil mas os avisos de cautela continuam