Fontes próximas ao gabinete do juiz , Moraes estaria com “sede de vingança” e prepararia uma resposta rápida e direta contra um banqueiro que ele enxergaria como a origem dos relatos e vazamentos que alimentaram as reportagens.

O  que mais teria irritado o ministro não seria apenas a narrativa de que ele teria pressionado o Banco Central — versão que ele nega —, mas o fato de as publicações terem atingido sua esposa, Viviane Barci, e seus três filhos, sócios do escritório contratado pelo Banco Master por R$ 3,6 milhões por mês, durante três anos, o que totalizaria cerca de R$ 129 milhões.

Esse valor e a estrutura do contrato foram relatados por diferentes veículos nas últimas semanas. 

Moraes considera que a exposição pública de Viviane e dos filhos ultrapassou  qualquer limite, transformando-se num ataque pessoal e familiar, com claro objetivo de constranger e desgastar sua atuação institucional.

Para este juiz ha tambem um movimento articulado para desmoralizar o Supremo Tribunal Federal.

 

Nota à imprensa divulgada diz: "O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que realizou, em seu gabinete, duas reuniões com o Presidente do Banco Central para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnistiky. A primeira no dia 14/08, após a primeira aplicação da lei, em 30/08; e a segunda no dia 30/09, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/09. Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master. Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto. Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central".