Assim, este  candidato presidencial com pouco para dizer veio guerrear com MRSousa e dizer ontem  domingo, 28.12,  que vê como  "um pouco atabalhoado" o final de mandato do Presidente da República, dada  a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de marcar para 9 de janeiro o  Conselho de Estado.

Na verdade ainda está para se ver qual a ultima vichyssoisse marcélica e como virá embrulhada!

"Esta decisão não é muito congruente com o facto de o senhor Presidente ter optado por não fazer o discurso de Ano Novo com o pretexto de não querer interferir nas eleições presidenciais e depois fazer esta convocatória do Conselho de Estado", referiu  Cotrim Figueiredo, numa visita à Feira dos 28, em Aveiro.

É certo que a data de 9 de janeiro, a dez dias das eleições presidenciais, para a realização de um Conselho de Estado para analisar a situação internacional e sem pressao especial sabe a ultimo paragrafo de um velho comunicado de uma reformada PGR…

Cotrim entendeu  haver aqui "uma tentativa de compensação" por parte do Chefe de Estado, realçando a coincidência de esta decisão ter surgido numa altura em que se falava de "descoordenação política entre o primeiro-ministro e o Presidente da República na sequência da visita de Luís Montenegro à Ucrânia".

"Não me parece oportuno de facto e é assim um final de mandato um pouco atabalhoado da parte do Presidente", observou.

Este acumulador de cargos,  candidato presidencial e eurodeputado da IL, defendeu  que se Marcelo não quer imiscuir-se  nas eleições presidenciais, então "não faça nenhum dos eventos, nem o discurso do fim de ano, nem o Conselho de Estado".

"Incongruências é que parece um pouco errático. Ou não faz nenhum ou faz os dois (...) Eu critico é fazer uma coisa e deixar de fazer outra com o mesmo argumento. Isso é que eu acho que me dá a ideia de alguma desorientação", concluiu.

Para Cotrim este ano os portugueses precisam particularmente da mensagem de Ano Novo do Presidente da República, uma vez que será o último ano que passa em Belém, e até deixou algumas pistas para os temas que escolheria:

"Eu falaria claramente do futuro e da confiança que os portugueses devem ter nas suas capacidades e na possibilidade que têm de ultrapassar os problemas que esse futuro trará, porque estará também cheio de oportunidades. Falaria muito de confiança, mas prepararia os portugueses para terem que lutar para que essa confiança tenha um impacto positivo".

Parole, parole, parole, pois digam lá o como que é o que conta !

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