Desta vez foi no sábado no Campeonato da Europa de hóquei em patins, com Portugal a vencer a França por 4-1 na final, em Paredes.
Recuperou assim um título que lhe escapava desde 2016, mesmo depois de um iniciar negativo na competição.
Foi o 22.º troféu europeu da
história do País ao superar a equipa francesa, que perseguia o primeiro título continental.
Areuips portuguesa l perdeu os três jogos da fase regular, o que gerou preocupação dentro da modalidade e nas bancadas, mas reagiu nos quartos de final vencendo Andorra e afastando a campeã europeia e mundial Espanha, com uma exibição de gala empurrada por um pavilhão que parecia um ‘vulcão’.
Voltou a ser assim hoje de novo, com direito à famosa ‘hola’ mexicana, apesar do expectável bom arranque dos franceses.
A França esteve perigosa, com uma ou outra ameaça maior, mas Portugal reequilibrou forças e deu confiança aos jogadores.
Rafael Bessa, a jogar em casa, inaugurou o marcador, aos 15 minutos, numa jogada individual e Portugal libertou-se da pressão, o que incentivou o rendimento dos jogadores, por oposição a uma França que continuava agressiva, acumulando faltas, mas sem revelar a mesma capacidade de ‘ferir’ Xano Edo.
E o segundo golo, aos 19 minutos, marcado por Alvarinho, de livre direto, praticamente traçou o desfecho do jogo.
No inicio do segundo tempo, aos 29 minutos, Zé Miranda foi carregado na área de França e Gonçalo Alves fez o terceiro de penálti.
Houve depois um festival de oportunidades para o combinado luso, com Rafael Bessa e Gonçalo Alves a disporem de situações suficientes para elevarem o resultado a números pouco comuns numa final.
A um minuto do fim, já depois de se ouvir novamente o hino português nas bancadas, Luís Querido viu cartão azul, mas a consequente grande penalidade foi parada a dois tempos por Xano Edo, com Bruno Di Benedetto a reduzir em lance validado à posteriori pelo videoárbitro,
Rafael Bessa, segundos depois, com a França sem guarda-redes na baliza, fez o quarto e confirmou a vitória e o título luso, na despedida de Paulo Freitas do comando técnico da seleção.
Temos um historico de campeoes no Hoquei portugues onde Fernando Adriao superou Ronaldo mas deixemos alguns nomes históricos do hóquei português incluem Fernando Adriao, António Livramento, Carlos López, Diogo Rafael, Luís Viana, Acúrsio Carrelo e José Antonio Martins.
Mas insistimos em lembrar Fernando Amaral Adrião um hoquista de primeira agua!
Uma figura de referência, no hóquei em patins mundial.
Iniciado na modalidade muito jovem, em Portugal
foi depois viver com os pais em 1943, para Moçambique.
Aí desenvolveu a sua actividade desportiva e profissional.
Em 1955 foi convocado para integrar pela primeira vez a selecção nacional portuguesa, e participou no Campeonato da Europa, disputado em Espanha. Em 1959, sagrou-se, pela primeira vez, campeão do mundo em representação da selecção portuguesa.
Repetiu em 1960 e 1962, mantendo-se, no entanto, em Moçambique.
Foi campeão do mundo por mais duas vezes, em 1968 e 1974.
Foi lembremos o único desportista português a ter participado como jogador em 3 selecções nacionais: Portugal, Moçambique depois da independência e Angola como treinador/jogador.
Conta aind no seu palmarés este bailarino do hoquei com cinco vitórias na Taça Latina, cinco vitórias no Torneio de Montreaux, e três títulos de campeão europeu (1959, 1961 e 1965).
Fernando Adrião manteve-se ligado à modalidade (em Portugal) como técnico das camadas jovens e, em 1998, foi considerado pela Confederação Argentina de Hóquei o melhor jogador mundial de sempre. Foi distinguido com a medalha de Mérito Desportivo(1960) e medalha de Honra ao Mérito Desportivo (1999).