Na apresentação que o CEO partilhou na conferência, o projeto prevê que a construção do data center em Sines tenha início em 2026 e que a gigafábrica inicie a atividade em 2027, atingindo resultados positivos em 2030, com um lucro de 210 milhões de euros.
Para esse ano, prevê receitas de 1,6 mil milhões, geradas na sua maior parte através da exportação de serviços,como o aluguer de tempo de GPU para treino de algoritmos de Inteligência Artificial (com a utilização de grandes volumes de dados) e serviços de computação na nuvem.
“A maior parte deste valor será através de exportações, mas também podem ser modelados sistemas de Inteligência Artificial par empresas nacionais”, disse Gonçalo Regalado ao DN.
Mas a candidatura portuguesa é uma entre as mais de duas dezenas que foram entregues ao organismo europeu EuroHPC até ao dia 20 de junho, tal como noticiou o site Eco. E dessas 20 poderá ter vindo uma parte ao menos do ataque clandestino e absurdo que gerou o impasse vivido.
Pretende-se dotar a UE de capacidades industriais na área da Inteligência Artificial, através de Parcerias Público-Privadas (PPP), enfim o Estado a trazer investidores globais o papel esquecido e atacado de Galamba.
A Comissão Europeia quer ter cinco gigafábricas na Europa, podendo ser superior, em função das candidaturas que surjam, prevendo-se que haja uma decisão até ao final do ano.