Na verdade trata-se de uma opçao com fundamento mas também com polémica

Assim um historiador, José Mattoso, defendeu que, segundo o relato mais conhecido do início do Reino de Portugal, escrito em 1678 pelo monge António Brandão, a vitória da Batalha de São Mamede deve ser atribuída aos nobres que acompanhavam Afonso Henriques e não ao próprio.

Na altura o jovem ainda  dependia em demasia da nobreza culta e rica do Condado Portucalense, como Soeiro Mendes, ou o seu aio, Egas Moniz de Riba Douro, e que ao auxiliá-lo nas batalhas tiveram  a sua recompensa, em terras, poder administrativo, como aliás aconteceu com  a igreja, dado o papel o Arcebispo de Braga, Paio Mendes.

Mo entanto a batalha de São Mamede iniciou o processo que confuz à  independência do Condado Portucalense como identidade política,

Citemos,

). "No ano de 1166, no mês de junho, na festa de São João Batista, o ilustre Infante D. Afonso, filho do Conde D. Henrique e da Rainha D. Teresa, neto do grande Imperador da Hispânia, D. Afonso, com a ajuda do Senhor e pela misericórdia divina, e também graças ao esforço e persistência, mais do que à vontade e auxílio de parentes, tomou posse com punho forte do reino de Portugal. De fato, porque o seu pai, o Conde D. Henrique, havia morrido quando ele ainda era uma criança de dois ou três anos, certos indivíduos indignos e estrangeiros pretendiam tomar posse do reino de Portugal; a sua mãe, a Rainha D. Teresa, os favorecia, porque também queria, por orgulho, reinar em lugar do marido, e afastar o filho do governo do reino. Não querendo de modo algum suportar tão vergonhosa ofensa, pois já era maior de idade e de bom caráter, tendo reunido os seus amigos e os mais nobres de Portugal, que preferiam, de longe, ser governados por ele, do que por sua mãe ou por gente indigna e estrangeira. Travou uma batalha no Campo de São Mamede, perto de Guimarães e, tendo-os derrotado a todos, fugiram diante deles. Foi então que se apropriaram do principado e da monarquia do reino de Portugal".

Esta derrota sobre o clã que apoiava a mãe, Teresa de Leão e Fernão Peres,  llevou a que estes  abandonassem o condado.

A opçao por Afonso Henriques dividiu a igreja cristã pois  teve ainda a oposição do  Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires.

Olhando para os tempos de descanso se a Estónia, tem  22 dias, feriados, liderando a lista dos países europeus, seguida pela Finlândia com 15 os 13 feriados obrigatórios de Portugal nao dao razao de queixa a mais um feriado

O Reino Unido tem 8 feriados, a Alemanha tem entre 9 ( os nacionais) e 13 ( considerando os estaduais), a França tem 11 feriados e as Espanhas entre 12 e 14 feriados, sendo 9 nacionais!

Sendo um tema polemico mas de significativo impato cultural nao deixamos de parabenizar JL Carneiro por o levantar em plena campanha eleitoral!