Estão  14 candidaturas posicionadas para os  47 lugares deste parlamento com  um PSD fragilizado e depois de governar  há quase 50 anos.

Hoje o dia será de  ações de rua, de  contacto com a população, na maioria no Funchal, mas  estando também previstas reuniões e visitas em instituições e equipamentos e comícios.

São mais de  255 os mil eleitores inscritos para votar, segunfo o recenseamento da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

No boletim de voto, os partidos surgem por esta ordem, CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

O PSD tem agora  19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Estas  eleições antecipadas surgem  10 meses depois  das anteriores, dada a aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Albuquerque, sucessor de Alberto João Jardim, governa desde 2015, quando conseguiu garantir pela única vez uma maioria absoluta (24 assentos) apenas com os resultados eleitorais.

Foi a retirada de confiança política do PAN que levou Albuquerque a demitir-se, no início de 2024.