Estes dados sao um novo máximo histórico com no primeiro trimestre, o número de trabalhadores a subir 1,3% face ao período homólogo do ano passado e 0,7% na variação em cadeia para 758.889, diz-nos a síntese estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), publicada 16.05.
Estamos pois longe da regra de uma entrada por cada saída, que tinha sido assumida pelo Governo em outubro, no relatório do Orçamento do Estado para 2025, como era de esperar em periodo eleitoral que decorrerá ainda até às Autarquicas e com o despesismo tipico psdista !
Houve sobretudo um aumento das contratações de técnicos superiores e assistentes técnicos para as câmaras municipais, de professores, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica.
“No primeiro trimestre de 2025, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 758.889 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1,3%”, isto é, mais “9.852 postos de trabalho, em termos homólogos”, lê-se no relatório da DGAEP.
Na variação em cadeia, isto é, face ao último trimestre do ano passado, registou-se um crescimento mais moderado mas houve nas contratações, de 0,7%, o que representa mais 5.337 postos de trabalho.
Já em comparação com 31 de dezembro de 2011, início da série estatística, verificou-se uma subida de 4,3%, o que corresponde a mais 31.188 postos de trabalho.
A variação de 1,3% teve origem sobretudo na administração central, onde se registou um aumento de 1,2% de postos de trabalho, o que significa mais 6.521 funcionários públicos, e na administração local, onde as contratações subiram 3,4%, o que corresponde a mais 4.569 postos de trabalho…. Ah as eleições locais assim o obrigam…!
“Na administração central, o aumento face ao período homólogo teve origem fundamentalmente nas áreas governativas da Educação, Ciência e Inovação e da Saúde”, de acordo com a síntese estatística registamdo-se um “crescimento do número de educadores de infância e de docentes do ensino básico e secundário”, com um aumento de 926 postos de trabalho, e de assistentes operacionais, com mais 832 contratações.
O relatório da DGAEP sublinha que “nestas carreiras o aumento resultou sobretudo da celebração de contratos por tempo indeterminado”.
O número de docentes do ensino superior também aumentou. Há agora mais 768 professores universitários, mas, neste caso, os contratos são sobretudo a termo.
Na saúde, a DGAEP mostra um aumento de 2.599 funcionários públicos, essencialmente nas carreiras de enfermeiro, onde se verificou um crescimento de 1.005 postos de trabalho, de técnico de diagnóstico e terapêutica, com mais 594 trabalhadores, e de assistente técnico, com a integração de mais 430 funcionários, sobretudo nas entidades do setor Empresarial do Estado, isto é, hospitais EPE.
“Na administração local, o aumento homólogo teve origem, em grande medida, nas câmaras municipais”, destaca a síntese estatística.
Foram contratados mais 3.714 trabalhadores, no primeiro trimestre, dos quais 1.999 técnicos superiores e 831 assistentes técnicos.
Já em relação ao trimestre anterior, registou-se um aumento de 5.337 postos de trabalho, o que significa uma variação de 0,7%, “em resultado, principalmente, do acréscimo na administração central, com mais 4.272 postos de trabalho e na administração local, com mais 1.175 funcionários públicos.
Para este crescimento do emprego em cadeia contribuíram essencialmente as contratações a termo de mais 1.389 médicos, que iniciaram o internato, de 1.108 técnicos superiores e de 820 educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário. “Em sentido contrário, diminuiu o emprego nas Forças Armadas, que registaram menos 392 postos de trabalho, face a 31 de dezembro de 2024”, salienta o relatório.
Na administração local, o aumento face ao trimestre anterior ocorreu nos vários tipos de entidades, com destaque para as câmaras municipais, que vincularam mais 888 trabalhadores, maioritariamente na carreira de técnico superior, e para as juntas de freguesia, que contrataram 230 assistentes operacionais, sobretudo, “em ambos os casos, principalmente vínculos por tempo indeterminado”, de acordo com a síntese.
Nao falem pois ao PSD em reformas estruturais a um partido especialista em comprar votos e na manipulação propagandista!