Além disso a sua experiência é "ainda mais relevante no mundo atual, numa época em que "a incerteza sobre as políticas económicas é muito elevada e após a economia mundial ter sido sujeita a vários choques nos últimos anos".
O futuro governador reiterou que "há setores que podem ser afetados por tarifas", destacando também que o "endividamento baixou mas permanece alto".
Desta forma, apesar da melhoria nas contas públicas, deixa já o alerta: "É essencial manter a disciplina fiscal nos próximos anos, para que a dívida pública continue a descer e para que tenhamos margem de manobra em caso de choques inesperados ou se a economia desacelerar".
Santos Pereira destacou também, na sua avaliação da situação económica e financeira do país, a evolução do mercado imobiliário e o impacto que este pode ter.
Os fatores para a subida dos preços "prendem-se com o fraco aumento da oferta de casas face à procura", bem como uma "subida da procura por parte de estrangeiros residentes e não residentes e a descida das taxas de juro".
Assim, defende que "fomentar a oferta de casas deve ser uma prioridade nacional absoluta, não só para habitação condigna, mas também para diminuir a pressão do endividamento e diminuir o risco para a estabilidade financeira".