Na certeza que será o proximo governador e ponto final!

Segundo ele o seu percurso profissional, quiçá o politico, deu-lhe  "os necessários recursos técnicos, de gestão e diplomáticos para o exercício das funções do Governador de Portugal e de membro do Conselho da Governação do Banco Central Europeu".

Além disso a sua experiência é "ainda mais relevante no mundo atual, numa época em que "a incerteza sobre as políticas económicas é muito elevada e após a economia mundial ter sido sujeita a vários choques nos últimos anos".

O futuro governador reiterou que "há setores que podem ser afetados por tarifas", destacando também que o "endividamento baixou mas permanece alto".

Desta forma, apesar da melhoria nas contas públicas, deixa já o alerta: "É essencial manter a disciplina fiscal nos próximos anos, para que a dívida pública continue a descer e para que tenhamos margem de manobra em caso de choques inesperados ou se a economia desacelerar".

Santos Pereira destacou também, na sua avaliação da situação económica e financeira do país, a evolução do mercado imobiliário e o impacto que este pode ter.

Os fatores para a subida dos preços "prendem-se com o fraco aumento da oferta de casas face à procura", bem como uma "subida da procura por parte de estrangeiros residentes e não residentes e a descida das taxas de juro".

Assim, defende que "fomentar a oferta de casas deve ser uma prioridade nacional absoluta, não só para habitação condigna, mas também para diminuir a pressão do endividamento e diminuir o risco para a estabilidade financeira".