“Pedimos aos Estados Unidos que atendam ao justo apelo da comunidade internacional, interrompam imediatamente as ações pertinentes e evitem uma nova escalada das tensões”, afirmou  o diplomata durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Venezuela.

O diplomata de Pequim também exortou Washington a garantir a segurança da navegação dos países da região, a respeitar os seus direitos estabelecidos no direito internacional e a conduzir atividades normais de aplicação da lei.

O embaixador da Rússia junto às Nações Unidas, Vassily Nebenzia, avisou  que as ações dos EUA na Venezuela podem estabelecer um precedente para futuros usos da força contra países da América Latina, em consonância com a Doutrina Monroe.

“Essa intervenção que está em curso pode se tornar um modelo para futuros atos de força contra Estados latino-americanos, de acordo com o chamado Corolário Trump e a Doutrina Monroe, consagrados na política de segurança nacional dos Estados Unidos recentemente publicada”, afirmou Nebenzia na ONU.

A Rússia, disse  o diplomata, deseja  que o bom senso prevaleça e que os Estados Unidos evitem desencadear um conflito armado de grandes proporções na América Latina.

O presidente dos Estados Unidos, Trump, anda a ameaçar a Venezuela com um choque sem precedentes, e a exigir que Caracas devolva o que classificou como petróleo, terras e outros ativos “roubados” dos EUA.

Como ja referimos a nacionalização dos petroleos aconteceu na Venezuela ha 46 ano!

Para dar força a estas  declarações vieram as promessas de iniciar em breve ataques contra supostos traficantes de drogas em terra, como parte da campanha mais ampla de Washington contra o narcotráfico na região.