De acordo com a informação disponível no portal base.gov, que regista os contratos públicos, este compromisso foi firmado em 2022, pelos atual presidente e vice-presidente da Carris, o jurista Pedro Bogas e a engenheira civil Maria de Albuquerque Duarte, ambos ligados ao PSD.

O contrato prevê a “duração inicial” de 12 meses, “podendo ser renovado por iguais períodos até um limite de 36 meses, desde que não seja denunciado” e terá terminado só a 31 de agosto último, depois de um concurso público, aberto em abril, ter ficado deserto (ver mais abaixo).

De acordo ainda com o portal base.gov, a empresa tem registados um total de 42 contratos com entidades públicas, num total de 3,8 milhões de euros.

A manutenção de piscinas municipais é o principal objeto dos contratos e a maior parte das entidades adjudicatárias são juntas de freguesia (Belém, Parque das Nações, São Vicente, Penha de França, Santa Clara, Avenidas Novas), mas também o município de Almada, a Fundação Inatel e o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Em maio deste ano, o ascensor da Glória foi sujeito a uma "imobilização Temporária" de quatro a sete desse mês, "devido a trabalhos de manutenção".

Tinha também sido alvo de, pelo menos, outras duas operações: uma manutenção regular em 2022 e uma reparação intercalar em 2024.

Estranhamente o que se sabe é que foi o partir de um cabo que originou o acidente.

Entretanto, de acordo com uma notícia do jornal digital Eco, o concurso aberto em abril passado para um novo contrato de manutenção acabou cancelado este mês, devido ao preço..

O contrato com a MNTC terminou a 31 de agosto e uma nova empresa - cujo nome o DN está a tentar saber - terá sido contratada por ajuste direto.

O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 17 mortos e 21 feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades como espanhola, brasileira, coreana, cabo-verdiana, canadense, italiana, francesa, suíça e marroquina.

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