Um massacre ocorrido há 84 anos, a 4 de julho, em Lviv.

O aterrador massacre dos professores de Lviv consistiu na execução sistemática de cerca de 45 docentes universitários de diversas instituições de ensino superior da cidade, juntamente com os seus familiares.

O crime teve lugar a 4 de julho de 1941, durante a ocupação nazi de Lviv, no contexto da Segunda Guerra Mundial. A cidade, então sob domínio das forças da Alemanha hitleriana, contava também com a colaboração ativa de setores ucranianos simpatizantes do regime nazi.

Alias o extermínio organizado desta população civil foi uma continuação da AB-Aktion (Operação Especial de Pacificação) na Polonia, iniciada em 1940.

Com  o início da Operação Barbarossa, em junho de 1941, Lviv foi capturada em 30 de junho. Junto com a Wehrmacht, pequenas unidades Abwehr entraram na cidade.

Durante esta  ocupação nazi quase todos os 120 000 judeus habitantes da cidade foram mortos e no final da guerra existiam cerca de meio milhar.

Para  controlar a população, cidadãos proeminentes e intelectuais foram transportados para conhecidos locais de execução, tal como a prisão da Gestapo na rua Pełczyńska, a prisão Brygidki, a antiga prisão militar de Zamarstyniv e os campos nos arredores da cidade: o subúrbio de Winniky, as colinas Kortumówky hills e o cemitério judaico.

Muitos dos mortos eram políticos proeminentes, artistas, desportistas, cientistas e religiosos. A  2 de julho de 1941 muitas das ações de terror iniciais foram interrompidas, porém as execuções individuais planeadas continuaram.

Durante a noite de 3 a 4 de julho diversos professores e suas famílias foram presos. A lista tinha sido  preparada por alguns dos seus proprios seus estudantes ucranianos.

Ao amanhecer de 4 de julho um dos professores e a maior partes de seus empregados domésticos foram libertados enquanto o resto do grupo foi levado às colinas Wulka ou assassinados a tiros no pátio do edifício Bursa Abrahamowiczów.

As vítimas foram cremadas no local. Quatro diferentes métodos foram usados pelas tropas alemãs - as vítimas foram espancadas até a morte, mortas com uma baioneta, um martelo ou a tiros. E é  provável que alguns deles tenham sido queimados vivos.