Eis a pub que TVI, SIC e RTP a televisão publica aceitaram promover em horario nobre levantando a questao - podem as tvês promover impunemente um dejeto publicitario sem penalização?

Porque além deste tal sr Milhao criador de abjetos atos a responsabilidade da promoção cabe tambem aos responsaveis das tvês!

Segundo a TSF, Sandra Benfica, do Movimento Democrático de Mulheres, acusou Miguel Milhão de "misoginia", e afirma que a difusão destes conteúdos prova que "as gerações e gerações de mulheres que durante anos intermináveis lutaram por este direito no nosso país, pondo fim a épocas de más memórias", nunca foram "perdoadas"

O Estrategizando dirá mais que ou lutam ou a cheganice tira-lhes o direito à Interrupçao Voluntária da Gravidez, vulgo Aborto !

Que nao tem uma unica palavra acusatoria em toda a Biblia!

O Movimento Democrático de Mulheres dito por Sandra Benfica defende que esta publicidade antiaborto financiada por Miguel Milhão, CEO da Prozis, é um "ataque  bastante violento ao direito da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG)", aproventando uma narrativa"abjeta, manipuladora, desleal, falsa e tremendamente perigosa", e que por isso o MDM apresentou queixa junto da Entidade Reguladora da Comunicação e da Comissão para a Igualdade e Cidadania, depois de no último fim de semana, em horário nobre, durante a transmissão da Taça de Portugal, ter surgido um anúncio que "apela de forma humilhante, ofensiva e degradante à abolição do direito à IVG", reproduzido pela TVI, SIC e RTP, continua a passar nos ecrãs televisivos ao dia de hoje.

Ha pois para Sandra Benfica um "ataque deliberado, público, misógino e radical a um dos direitos fundamentais das mulheres, aliás, arduamente conquistados".

“Isto não tem nada que ver com liberdade de expressão, nem sequer é uma simples provocação. Trata-se de um ataque bastante violento ao direito à IVG. A forma como é apresentado este vídeo, com uma estética encenada, melodramática, aquilo que objetiva é manipular emocionalmente, distorcer a realidade dos factos médicos e lançar um julgamento moral, que entorpe sobre as mulheres que decidem interromper uma gravidez”…” também abre caminho para algo que nunca nos perdoaram: as gerações e gerações de mulheres que durante anos intermináveis lutaram por este direito no nosso país, pondo fim a épocas de más memórias, de mortes", defende.

O Movimento Democrático de Mulheres dá ainda conta de que recebeu "milhares de queixas" de pessoas, tanto de mulheres, como de homens, que se sentiram "revoltados por este tipo de publicidade" ter sido difundida sem "direito nenhum ao contraditório e sem qualquer enquadramento".

Sandra Benfica garante que o vídeo financiado pelo CEO da Prozis, a quem acusa de "misoginia e sexismo", viola "de forma grave e indelével" o artigo 7.º do Código da Publicidade, que "proíbe publicidade que contenha elementos discriminatórios ou ofensivos, incluindo aqueles que atentem contra a dignidade das mulheres". Mas há mais, pois, “Também nos baseamos na própria Lei da Televisão, no seu artigo 27.º, que estabelece que os conteúdos televisivos devem respeitar os direitos fundamentais e não promover discurso de ódio ou discriminação. E também na própria Lei da Igualdade de Género, que define que qualquer comunicação comercial ou publicitária que perpetua estereótipos de género ou viole os direitos das mulheres, pode ser objeto de sanção", aponta.

Trata-se de uma queixa, apresentada com "caráter de urgente", para que possa ser emitido um parecer que, entre outras consequências legais, "determine a tomada das medidas necessárias para pôr fim à difusão do dito videoclip, bem como qualquer conteúdo que viole os direitos das mulheres e promovam retrocessos sociais".

Tambem  a Associação Interrupção Voluntária da Gravidez apresentou queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social sobre este abjeto ato!

Miguel Milhão, é um português que de tal pouco tem, enfim chegano que é ao ponto de dizer num crescendo de declarações em outro momento que  "Não preciso de Portugal e não preciso da Prozis. Tenho recursos ilimitados. Não me faz espécie", afiançou. E, num tom provocatório, atirou: "A Prozis não precisa de Portugal, é uma empresa internacional. A Prozis será talvez a marca portuguesa mais conhecida fora de Portugal", rematou. ( Jornal de Negocios 11.01.24)

Alias Miguel Milhao vive nos EUA e congratulou-se tambem com a decisão anti aborto naquele país, escrevendo o seguinte, em inglês, no LinkedIn: "Parece que os bebés que ainda não nasceram recuperaram os seus direitos nos Estados Unidos! A natureza está a curar-se!".

Publicação que deu origem ao tempo  nas redes sociais em Portugal e foi destaque em vários sites portugueses.

Várias figuras públicas que faziam publicidade aos produtos da marca abandonaram saudavelmente as parcerias que tinham com a mesma, como Jessica Athayde, Marta Melro, Diana Monteiro e Rita Belinha, entre outras.

Antes do fim do mês de junho daquele ano, Miguel Milhão com  uma carta l explicativa da sua intervenção defendeu-se com a  liberdade de expressão e e angariação via a ingenuidade de uns tantos crentes de publicidade gratuits  para a Prozis….!

Disse ainda que a publicidade conseguida com a controvérsia tenha implicado um resultado acima dos 10 milhões de euros!

Note-se que em 2023 a Proxis  contava com entre  1300 e 1500 trabalhadores e nesse ano teve ainda uma faturação de cerca de 160 milhões de euros e nas redes sociais alguem acrecentou que “acho que há uma entrevista qqr (ele a ser entrevistado) em que faz referencia ao EBITDA da prozis e eu lembro me de ter ficado na cabeça que a prozis valia tipo 700milhoes, visto que ele tem 80 e muitos por cento da prozis, já dá para estimar o limite inferior do patrimonio dele”,

Mais ainda este cidadao “que nao precisa de Portugal” tem 12 fábricas em Portugal e emprega mais de 1.500 pessoas, portuguesaz e claro, levou ao seu “videocast” o líder chegano, numa conversa de quase duas horas.

Nao terá chegado a altura de questionar que empresariado temos em Portugal?

Será todo chegano e por isso temos uma remuneração bruta total mensal média por trabalhador (posto de trabalho) de 1 777 Euros, no trimestre terminado em dezembro de 2024 sendo a estimativa do salário médio na Prozis de cerca de 1.767€ a mais para outros analistas e programadores, de software e aplicações em relação a designers, gráficos ou de comunicação e multimédia. Para um Web Developer, a faixa salarial estimada é de 963€ a 3.000€ por mês, com um salário base médio de 1.000€. Um Designer pode ganhar em média 1.187€ por mês. Os salários de programador de software podem variar entre 700€ e 3.200€ por mês. 

Ja agora o salário médio anual ajustado a tempo inteiro na UE em 2023 foi de 37.863 euros 2704,5 mês e em 2025, o salário médio na União Europeia (UE) variava consideravelmente entre os países, com valores entre 1.125 euros na Bulgária e 6.755 euros no Luxemburgo com Portugal com um salário médio mensal bruto de 1.911 euros, no  18º lugar da  UE no salário médio anual ajustado.