Uma curiosa apreciação estadunidense sobre a Paz 

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou  que o mundo se encontra atualmente numa situação inabitual no cenário das relações internacionais: os EUA.

Estes eram  vistos como a potência bélica, e agora lideram os esforços de paz, enquanto que os países europeus demonstram crescente disposição por ações militares.

Estas  afirmações sucederam num evento do Conselho do Kennedy Center.

Rubio destacou o papel do presidente Trump, reeleito para seu segundo mandato em 2025, como um líder voltado para a pacificação global. “Eu digo às pessoas que temos um presidente da paz (Donald Trump)”, declarou enfaticamente.

Até mesmo diz ele que representantes da Igreja Católica demonstraram surpresa com essa nova configuração geopolítica. “Na verdade, um dos cardeais com quem me encontrei na véspera da missa papal (de Leão XIV) disse: ‘É algo muito inabitual para nós. Temos um presidente americano que quer a paz e alguns europeus que estão constantemente falando sobre coisas de guerra’. Então o mundo está meio de cabeça para baixo na mente deles agora. E geralmente é o contrário”, relatou o diplomata.

Rubio reforçou que a atual administração estadunidense está empenhada em encerrar hostilidades em diferentes partes do mundo e acelerar soluções diplomáticas para os principais conflitos armados.

Ao mesmo tempo, reconheceu que os EUA estão a aumentar os seus investimentos em segurança nacional, mas indicou que esse movimento não é contraditório com a busca pela paz. “Estamos investindo somas consideráveis em segurança nacional agora, mas Washington preferiria garantir uma situação em que esse dinheiro pudesse ser direcionado para o setor público da economia”, pontuou.

Estas declarações de Rubio mostram  uma mudança significativa no discurso externo dos EUA, contrastando com períodos anteriores marcados por intervenções militares.

Ao colocar os países europeus como atores mais propensos à ação bélica, a declaração sugere um deslocamento dos polos tradicionais de influência e estratégia militar nas alianças ocidentais.

Num cenário global ainda marcado por tensões no leste europeu, no Oriente Médio e em regiões da Ásia, a postura estadunidense de priorizar negociações e evitar confrontos armados busca consolidar uma nova imagem para o país no sistema internacional.

E confirmando Rubio os ministros das Relações Exteriores da UE aprovaram o 17º pacote de sanções contra a Rússia.

Assim, quase 200 petroleiros foram adicionados à lista negra, segundo  a Alta Representante da União para Relações Exteriores e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, nas redes sociais X.

"A UE aprovou seu 17º pacote de sanções contra a Rússia, visando quase 200 navios da frota paralela", escreveu Kallas, acrescentando que "mais sanções contra a Rússia estão em andamento".

Que belo passo para a paz sra Kallas!

As restrições impostas  significam a proibição de entrada em portos da UE e de quaisquer transações de empresas europeias com essas embarcações.

E no cumulo do ridiculo,  ao chegar à reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE, esta sra Kallas disse que os países da UE já estão trabalhando no 18º pacote de sanções contra a Rússia!

E nao têm um pingo de vergonha face à triste figura que estao a fazer?