Os outros, os que se fatigaram e deixaram de acreditar na revolução são hoje “revolucionários” de sofá, que piam de vez em quando, pensando, dessa forma ocultar a sua traição. A estes resta o caixote do lixo da história, onde, aliás, se encontram, atolados no pântano que criaram e para onde querem arrastar os descuidados.
No nosso Partido e nas massas anónimas muitos foram os que seguiram o exemplo de Ribeiro Santos e de Alexandrino de Sousa, dedicando a sua vida à revolução, desde logo o seu fundador, o camarada Arnaldo Matos, que lutou até ao último sopro de vida, levantando bem alto a bandeira do comunismo; são todos esses os que merecem ser evocados. A esses camaradas, que não nomeamos para não correr o risco de deixar alguém de fora, erigimos o nosso Memorial; a esses prestamos também, hoje a nossa homenagem.
O nosso Partido, o Partido a que pertenceram Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa vive, como é próprio de um partido comunista, tempos de grande dificuldade organizativa, que passa, essencialmente pelo seu reforço. Em consonância também no campo da luta de classes, não obstante a exploração exercida sobre os trabalhadores, associada à eminência de uma terceira guerra interimperialista, o proletariado não ganhou ainda a consciência de classe e a emancipação que levem à revolução proletária. Mas, não duvidamos. Isso vai acontecer.
Honra a Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa!
Ousar lutar, ousar vencer!
Pelo Partido Comunista Proletário Marxista!
Viva o PCTP/MRPP!
Aires Esteves