Comecemos pela mais chocante e lembremos o BO das prostitutas ( 90..% brancas) de Luanda, arrebanhadas à força e transportadas “do puto” ( Portugal) para Luanda para destressar os jovens militares portugueses por uns vagos 10/20 minutos de sexo a 100 escudos!

Quem as transportava, quem as apanhava nas ruas e prostibulos do “puto”?

Nunca ninguem assumiu mas não duvidámos nunca que eram as FAA e o Estado fascista salazarento que esteve por detrás deste lenocinio, que afetou milhares de mulheres europortuguesas.

É um tabu portugues que se mantem porque até a igreja catolica abençoou este lenocinio

Quanto aos militares portugueses o que sabemos tambem sao as terriveis cenas de pancadaria em Luanda entre comandos, paraquedistas e fuzileiros sob a bençao dos seus oficiais para alimentar o “espirito de corpo “ e a luta intra FAA lusa por se saber quem eram os melhores

Como sabemos das orelhas de negro alegadamente de guerrilheiros transformados em porta chaves para ofender e provocar os que eram contra a guerra e manter as ideias de vingança face aos mais de mil portugueses ( brancos, negros e mestiços) mortos brutalmente pela UPA mais de Kasabuvu que de Holden Roberto no norte de Angola na realidade em nome de um reino do Congo que incluia o Republica do Congo e o Zaire!

Como das cabeças cortadas, seios cortados, testiculos cortados de parte a parte em 1961!

Como sabemos que foram os fascistas radicais do regime fascista salazarento que empurraram o imperio luso teocratico para 13 anos de guerra que Botelho Moniz e Costa Gomes quiseram travar a 12.04.61 !

Como vimos a igreja católica portuguesa a incentivar  guerra!

Perante o isolamento português que foi ao ponto do papa Paulo IV pôr um fim à bençao ao imperio teocratico que a igreja ajudara a criar em 1970 recebendo os dirigentes dos movimentos de libertação,  os militares via os seus quadros superiores intermedios, os Capitães, sublevaram-se e derrotaram eliminando o poder fascista a 25.04.74 !

Mas na verdade no Estado, nas Empresas em quase todas as uOrganizações, igrejas e escolas incluidas, quase nada mudou exceto o fim da pide, dos legionarios e da mocidade portuguesa!

Sousa e Castro centra o 25 de novembro no 11 de março dizendo que “E de repente dá-se o golpe de 11 de março liderado pelo general Spinola … e queria fazer um presidencialismo autoritário com o apoio de militares de extrema direita”!

Portanto o MFA tambem nao tinha expurgado as FAA dos fascistas!

E lembremos que quem atacou o esquerdista RALIS foram os paraquedistas!

De seguida Sousa e Castro poe em confronto a legitimidade revolucionária com a legitimidade eleitoral, sendo certo que na referida legitimidade eleitoral / constitucional convivem alem do PCP numa parte significativa do PS quem entenda que a legitimidade eleitoral é uma legitimidade plural com varias versoes sendo que as unicas derrotadas ( e em boa parte por más razoes!) foram  a comunista sovietista e a radical-comunista albanesa!

Sousa e Castro refere entao atos de insubordinação perante o pronunciamento militar de Tancos .

Este aconteceu a 5 de setembro de 1975, na base militar de Tancos acentuando as  divisões internas no MFA entre o setor moderado,  o setor "gonçalvista", e o populista radical

Entao o setor moderado, impediiu a nomeação de Vasco Gonçalves como Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, promoveu uma reestruturação do Conselho da Revolução clarificou as forças político-militares reduziu o poder do setor "gonçalvista" e do radical populists e constituiu-se o VI Governo Provisório com o Almirante Pinheiro de Azevedo como primeiro-ministro.

Claro que surgem como diz Sousa e Castro “semi-insubordinados” e mais para nós inexplicavelmente “os paraquedistas sao o exemplo jmais flagrante porque se insubordinam mesmo” diz Sousa e Castro…!

Que raio,  da ultra direita fascio spinolista para a revolução?

E é o proprio Sousa e Castro que diz “A insubordinação dos paraquedistas tem ainda hoje uma origem nebulosa”

A primeira duvida que se nos levanta é ser um fascista, Jaime Neves, a dar o sinal de crise….

Contra os páras pouco era o comando que nao se virasse sobretudo depois do fracasso do 11.03.75 e as historias que acima relatamos mostram bem antigas rivalidades.

Segundo o Expresso o general Loureiro dos Santos ouvia   o homem que mandava no Regimento dos Comandos da Amadora, o major Jaime Neves, “Os paraquedistas ocuparam as bases aéreas”, disse-lhe.

E para muitos este “andamento” paraquedists foi o que o grupo dos 9 queria para avançar como diz Sousa e Castro “significou apenas um sinal para que os militares ligados ao grupo dos 9 assumissem o controlo politco ou militar da situaçao”

E acentua muito bem Sousa e Castro “ No fundo o 25 de novembro foi um ajuste de contas entre setores militares. Nada mais”

O Grupo dos 9, ou parte dele, via nos acontecimentos o início de um golpe militar da esquerda radical.

Note-se que há  muito que o descontentamento crescia entre os paraquedistas.

E para cumulo dos cumulos e ate hoje sem esclarecimento plausivel dias antes, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Morais e Silva, pouco ou  a ver com o MFA apesar de a  12 de março de 1975 tenha assumido a chefia do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), um dia depois do golpe spinolista di  11 de Março de 75 que resultou numa tentativa falhada de golpe de forças militares conotadas com o General Spinola.

Acelaradamente a 14 de março de 1975 foi graduado no posto de Coronel, data em que assumiu o comando da Base Aérea N.º 5 e a  15 de maio foi estranhamente graduado em General de quatro estrelas, para assumir a chefia do Estado-Maior da Força Aérea.

Pois é este de acelerada carreira que vai à força extinguira Base Escola de Tancos passando mais de 1200 “paras” ao despedimento.

Perante tal os mesmos do 11 de março do campo ultra direitista ocupam  as Bases Aéreas de Monte Real, do Montijo e da OTA (esta última já da parte da tarde do dia 25), e com um grupo de 65 homens a ocupar em Lisboa o importante comando aéreo, situado em Monsanto.

O Grupo dos 9 em resposta a este

eventual golpe da esquerda populista radical põe-se rm açao. Loureiro dos Santos e Ramalho Eanes era  parte do grupo de oficiais que há vários meses preparava um plano de ação de resposta a possiveis ambientes de tensao.

Às  09h quando o Presidente da República, general Costa Gomes, começa uma reunião de emergência do Conselho de Revolução e constatsm o controlo das Bases e do Comando Aéreo, com as tropas do RALIS a terem também ocupado posições nos acessos à autoestrada do Norte, no aeroporto da Portela e no DGMG (Depósito Geral de Material de Guerra), em Beirolas. A resposta iria passar pela Amadora, onde se situa o Regimento de Comandos.

À  hora do almoço, o Estado-Maior General das Forças Armadas dá nota  dos acontecimentos, e avisa os revoltados  que usará a força, caso seja necessário.

Pelas três da tarde o presidente Costa Gomes dá luz verde à ofensiva com o posto de comando instalado na Amadora, liderado pelo tenente-coronel Ramalho Eanes.

Loureiro dos Santos permanece em Belém. “De acordo com o plano, eu faria de elo de ligação entre os dois lados. Receberia as informações vindas do comando operacional, e depois transmitia as indicações do presidente”.

É entao decretado o estado de sítio parcial na região de Lisboa.

O conflito chegou à RTP com forças militares a chegarem aos estúdios da RTP, no Lumiar.

Ao comando dos homens que se dirigiram para a televisão pública estava o capitão Manuel Duran Clemente, segundo-comandante da EPAM, Escola Prática de Administração Militar, que tinha a missão de garantir a segurança da RTP em caso de agitação ou sublevação no país.

E, ainda que involuntariamente, garante agora o próprio, o seu rosto acabaria por ficar na memória coletiva como uma das caras que marcou aquele dia 25 de Novembro.

Para alem da ocupação dos estúdios, trabalhadores da “Eduardo Jorge” bloquearam a vizinha Alameda das Linhas de Torres com autocarros da empresa.

Duran Clemente tinha colocado na Avenida, no topo dos prédios, soldados munidos de bazucas, e quando um oficial dos comandos, afeto ao grupo dos 9,  veio ali pedir-lhe explicações sobre a ocupação e como resposta advertiu: “O melhor é não se aproximarem daqui com as vossas chaimites (carros de combate)”.

Horas depois, Duran Clemente deu tempo de antena na televisão aos representantes dos paraquedistas, para que possam explicar o que se está a passar e inicia ele próprio a explicação. Não conseguindo entrar nos estúdios do Lumiar, uma força é enviada para o emissor de Monsanto, liderada pelo Major José Coutinho enquanto Duran Clemente vai falando aos espectadores e  espera pela delegação dos paraquedistas.

Em Monsanto, sob pressão de militares que estavam do lado dos “do grupo dos 9”, o operador recusa-se inicialmente a comutar o sinal para a RTP Porto, e só aceita depois de lhe ser diretamente apontada uma metralhadora G3 à barriga.

Um outro operador consegue ainda ligar para os estúdios do Lumiar, a avisar para o corte iminente da emissão e Duran Clemente, é apanhado de surpresa!

A  emissão passa entao para os estúdios do Porto.

“Confesso que estava aflito, sem saber o que haveria de dizer”, confidencia Duran Clemente, ao Expresso. “Então se isto tivesse sido um golpe preparado, eu não teria coisas escritas? Mas a verdade é que eu não tinha nada para dizer! Pensei: olha, vou dizer aqui qualquer coisa para ganhar tempo...”

O comando aéreo de Monsanto  com cerca de 200 homens e 16 chaimites vê que nao ha  resistência, e os ocupantes rendem-se de forma pacífica.

No regimento da Polícia Militar, na Ajuda, já na manhã do dia seguinte. Uma troca de tiros acaba por fazer três mortos: dois do lado dos comandos, e um aspirante da Polícia Militar.

Ainda assim, a ação de Jaime Neves em refrear os ânimos pode ter evitado um banho de sangue.

O comando da Polícia Militar acaba detido.

No RALIS, em Sacavém, a situação permanece tensa, com centenas de populares concentrados à porta das instalações e uma coluna de blindados da Escola Prática de Cavalaria sai de Santarém, liderada pelo capitão Salgueiro Maia, e fica estacionada no Depósito Geral de Material de Guerra, perto do RALIS pelo que o  Regimento acaba também por ceder.

Em menos de 48 horas, a sublevação dos paraquedistas é controlada.

Será que se sabe sobre o que se passou no  25 de Novembro de 1975, e sobre quem foi responsável pelos acontecimentos?

A teoria da conspiração poria muita secreta no meio “disto tudo”…

Temos as nossas duvidas mesmo que a maioria do grupo dos nove  não tenha  tido dúvidas em afirmar que houve uma tentativa de golpe militar por parte da esquerda mais radical.

So que o “outro lado” nega tal e tem o argumento do pouco que se viveu nesse dia que sinceramente faz de Eanes e Neves personagens pouco interessantes para a Historia à data!

Loureiro dos Santos, que passou as horas mais críticas do 25 de Novembro em Belém, atribui grande parte da responsabilidade na resolução pacífica da situação ao presidente Costa Gomes. “Ele foi exímio no diálogo, era uma pessoa muito inteligente. Falava connosco em termos militares, ao mesmo tempo que falava com as forças políticas e outros atores importantes para o tabuleiro do jogo. O gabinete dele tinha três portas: uma dava para nós, que eramos o elo de ligação com o comando operacional no terreno; a outra, a da frente, dava para uma divisão onde recebia os partidos políticos; e a terceira dava para o seu Estado-Maior. Costa Gomes foi fundamental para evitar o risco de uma guerra civil no país.”

E Sousa e Castro diz “… o general Costa Gomes é a pessoa mais injustamente esquecida… Foi o general mais brilhante que Portugal teve no seculo XX… segurou todas as convulsoes desde o golpe miseravel de Spinola a 11de março… no 25 de novembro convocou uma reuniao em permanencia do Conselho da Revolução… e à margem ia fazendo os seus contatos. Sei que chamou Alvaro Cunhal e deu-lhe a entender “esteja quietinho porque nao tem qualquer hipotese … foi a personagem mais decisiva do 25 de novembro”!

Duran Clemente entretanto garante que não houve golpe de esquerda. “Teimam em dizer que era um golpe de esquerda. Mas quem é que era o chefe do golpe de esquerda? Que plano é que havia? Nenhum!” Para o agora coronel na reforma, os paraquedistas agiram com fins de contestação militar e não com um objetivo político.

Duran Clemente lamenta ainda ter sido ingénuo, por ter aberto a antena da RTP aos paraquedistas. “Se soubesse o que sei hoje, não teria caído nisso. Foi feito com a intenção de esclarecer os portugueses, mas acabou por passar a ideia de que fazíamos parte de um golpe.”

E afasta também o dedo do Partido Comunista nos acontecimentos. “O PCP teve uma reunião do Comité Central em Agosto em que Álvaro Cunhal deixou claro que não havia lugar para golpes...”

Por isso  o Partido Comunista Português acabaria por não sair beliscado de todo o episódio. Contrariando as expectativas de alguns sectores de direita, logo no dia 26 Melo Antunes, o mentor do “Documento dos 9”, declara perante as câmaras da RTP que “a participação do PCP na construção do socialismo é indispensável”.

Era um aviso claro que o PCP não seria ilegalizado.

Entre os perdedores ficou somente Otelo Saraiva de Carvalho, e a Esquerda radical populista e militar apesar de  nunca se ter provado responsabilidades na atividade  dos paraquedistas.

Sousa e Castro fundador do MFA

depois  da revisão constitucional de 1982 apoia activamente com Eanes o surgimento de uma nova formação política, o PRD, Partido Renovador Democrático e que tem na figura do Presidente Ramalho Eanes a sua alma pater. Recebe Sousa e Castro a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 1985.

Em 1986 é director de campanha da candidatura presidencial de Maria de Lurdes Pintasilgo.

É co-autor, em 1999, do programa da SIC A Hora da Liberdade.

Em 2000/2001, colabora na produção do programa da SIC Século XX Português.

Em 2004 e no âmbito do processo de reconstituição das carreiras dos militares implicados no processo de transição democrática, é promovido a coronel.

É, os do MFA foram bloqueados em tenente coronel!

E o fim das colonias em que ficou ?