A Agua e o Ar em Portugal segundo a OMS

A OMS, Organização Mundial da Saude noticiou que 5% da população portuguesa ainda vive sem água potável segura e 7% sem saneamento seguro, alertando que essas falhas são responsáveis por 18% das mortes
por diarreia.

Na atualização de 2024 dos indicadores de desempenho de Saúde e Ambiente para 194 países, a OMS não tem dados sobre o financiamento para a implementação do Plano Nacional para Água Potável, Saneamento e Higiene Pessoal adequada.

O documento oferece uma visão geral dos valores ideais dos indicadores que os países devem alcançar, definindo prioridades para “criar populações mais saudáveis através de ambientes saudáveis”.

Os quadros de pontuação dos países, lembra a OMS, são limita-os pela disponibilidade de dados, podendo não incluir todas as áreas da saúde e do ambiente ou

outras informações relevantes.

Entretanto, os sucessivos alertas daONU  mostrsm  uma necessidade urgente de se duplicarem os esforços para aumentar a poupança de água, com risco de milhões de pessoas sofrerem com falta deste recurso. 'Se todos os países do Mundo deixassem de emitir gases com efeito de estufa, seriam necessários três séculos para a natureza recuperar dos danos sofridos', afirmou o meteorologista Anthímio de Azevedo, baseando-se nas conclusões do Painel Intergovernamental para Alterações Climáticas.

Note-se que  problema de falta de água em Portugal já é uma realidade “'Não é algo que acontecerá num futuro longínquo. É daqui a 17 anos e afectará a maioria dos portugueses.”

Anthímio de Azevedo, explica qud tal redulta do posicionamento do anticiclone dos Açores que tem vindo a mudar a sua localização. 'A tendência é ficar mais a Sudeste, num triângulo formado entre as ilhas Britânicas, Açores e Península Ibérica, bloqueando as superfícies frontais que trazem chuva para Portugal e Espanha', sustenta, acrescentando que o percurso dessas massas de ar será alterado

“Os países mais afectados serão as ilhas Britânicas, que já estão a ser fustigadas com inundações, e os do Norte da Europa.Quando as massas de água chegarem à Península Ibérica, já vêm sem chuva. “

No panorama português, a OMS indica tambem que a qualidade do ar, embora seja considerada segura para todos os cidadãos, tem impacto em 10% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e isquemia cardíaca.

A OMS observa que a poluição do ar provoca “muitas outras doenças e resultados adversos para a saúde”, justificando que, para o quadro de Portugal,

apenas o AVC e a isquemia cardíaca foram escolhidos.

O documento refere, no entanto, que Portugal segue as normas legais para a emissão de partículas finas (PM2,5) da União Europeia (UE), mas não tem políticas em conformidade com as Diretrizes de Qualidade do Ar da OMS.