Para Krugman Portugal, apesar de mais pobre do que outras economias do norte da Europa, tem feito "uma enorme convergência na qualidade de vida" e que conseguiu evitar a marginalização "que se abateu sobre tantas regiões periféricas".
Por outro lado, mostrou-se preocupado com o envelhecimento da população, considerando que, nas sociedades ocidentais, é um grande problema estar a diminuir a população em idade ativa.
Paul Krugman, um economista estadunidense e prémio Nobel da Economia em 2008, foi, na segunda-feira, o principal orador da conferência 'Falar em Liberdade', no Museu do Dinheiro, organizada pelo Banco de Portugal para celebrar os 50 anos do 25 de Abril.
Na mesma conferência, o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, disse que não há "revoluções concluídas" e que os tempos atuais são de alerta e exigem espírito de transformação.
"Não há revoluções concluídas. Os tempos atuais colocam-nos em alerta, requerem mais integração, maior coordenação, mais informação e ainda mais análise e reforço da confiança", disse Mário Centeno na intervenção com que abriu a conferência.
Na verdade quem se entregou estritamente às virtualidades da economia externa e travou o mercado interno vai fazer-nos pagar com lingua de palmo e meio esse desastre ... coisas da AD/PSD !