Foi um  debate em geral tenso para dois candidatos que navegam entre eleitores diferentes repletos de troca de acusações, ainda que tenha havido concordância onde se mereciam discordancias como no campo internacional.

O antigo secretário-geral do PS deixou a primeira farpa quando defendeu que Portugal precisa de um Presidente da República com experiência política, "que não venha ao improviso e não venha aprender no cargo" ao que  Goiveia e Melo atacou diretamente o candidato apoiado pelo PS, dizendo que ele "não é um líder para os tempos modernos", que é inseguro e que está na corrida a Belém para procurar "reciclar a sua carreira política" após 11 anos de afastamento.

"O doutor Mário Soares, há 11 anos, disse isso de forma clara, disse que o senhor era inseguro e que os seus eleitores não deviam confiar em si", declarou.

No contra-ataque ao argumento de Seguro sobre a sua inexperiência, o almirante contrapôs que esteve em missões após a tragédia do incêndio de Pedrógão em 2017 e na coordenação do processo de vacinação contra a covid-19.

"Não sou um profissional da política, sou um profissional de resultados", rematou.

O candidato apoiado pelo PS trouxe então à memória a forma como o ex-chefe do Estado-Maior da Armada reagiu a uma insubordinação na Madeira, dizendo que Gouveia e Melo humilhou os seus militares perante canais de televisão.

"Liderar em democracia não é dar ordens. Liderar em democracia é fazer compromissos, alianças, promover consensos. E é isso que o nosso país precisa. Essa atitude que teve na Madeira não o qualifica para candidato, nem sequer para Presidente", atacou Seguro, com o almirante a alegar que, com essa sua atitude, travou "um rastilho perigoso" para as Forças Armadas.

António José Seguro acusou entao Gouveia e Melo de representar o campo político do PSD, do Chega e do CDS.

"Quem é que foi reunir com o líder de CDS [Nuno Melo] à noite num bar de Lisboa? Foi o senhor. Quem é que teve um almoço secreto com o líder do Chega [André Ventura}? O senhor. Quem é que escolheu como mandatário um ex-líder partidário do PSD [Rui Rio]? O senhor. CDS, Chega, PSD, todos juntos, é isso que o senhor representa, é esse campo político", apontou Seguro.

Gouveia e Melo respondeu que representa "outro campo político também, que é o PS".

Estamos pois perante dois candidatos ( que como quase todos os outros, exceçao feita a Antonio Filipe ) fogem a sete pés de serem atentos ao mundo!

Hoje nao ha europeistas e atlantistas hoje ou cedemos ao poder do capital estadunidense como a sra Leyen ou levantamos a voz sem temor como Lula !

Hoje a guerra é claramente ideológica entre os da defesa da Democracia politica social cultural e economica e os totalitarios elitistas, hoje a guerra é contra a guerra, o armamentismo, a morte e o abuso do poder militar e a favor das regulamentações internacionsis dos Estados de Direito e do dar mais poder a instâncias internacionais como a ONU

Hoje nao é aceitavel intervir militarmente em nome de um país

sobre outro havendo a ONU para solucionar as crises

Como vimos o “ocidente” tao propalado caiu com os EUA a ameaçarem a UE porque esta cumpriu a sua lei e quer fazer uma das transnacionais das tecnologias pagar uma multa!

É tempo de se reequacionar  a leitura dos espaços globais e dos tempos

Lamentavelmente e apesar das ameaças de guerra quase nao ha candidato presidencial que queira lidar com o mundo onde todas e todos vivemos!