A concelhia do CDS-PP de Santo Tirso assegura, no entanto, que a "decisão foi tomada em clima de respeito e diálogo, com total transparência entre as direções de ambos os partidos", agradecendo a "disponibilidade para o diálogo" e desejando ao PSD local "os maiores sucessos no futuro".
"A autonomia agora retomada permitirá uma maior liberdade de ação e afirmação dos projetos políticos que a concelhia do CDS-PP Santo Tirso tem para o concelho, mas acima de tudo, para os seus cidadãos", refere.
Na segunda-feira da semana passada, o candidato do PSD à Câmara de Santo Tirso, Ricardo Pereira, tinha confirmado uma coligação com o CDS-PP e a Iniciativa Liberal (IL) para as eleições autárquicas deste ano, visando criar uma nova dinâmica para o concelho.
“É uma frente alargada, não só com os partidos políticos, neste caso com a Iniciativa Liberal e com o CDS [habitual parceiro de coligação no município], mas também com independentes”, afirmou o candidato à Lusa, que “valorizou” o facto de a IL concorrer pela primeira vez à autarquia do distrito do Porto em coligação com o PSD.
A candidatura oficial foi apresentada em 31 de maio e a assinatura do acordo para a coligação estava prevista precisamente para esta terça-feira, adiantou à Lusa o candidato, que já em janeiro tinha referido a possível criação de uma coligação.
O atual executivo municipal é constituído por sete elementos do PS e dois da coligação PSD/CDS-PP, que obteve 6.612 votos nas eleições de 2021 e que se traduziu em 18,63% do escrutínio.
Além de Ricardo Pereira, pela coligação PSD/CDS-PP/IL, são já conhecidas as candidaturas de Alberto Costa (presidente da câmara) pelo PS, António Soares pelo Bloco de Esquerda e de Tiago da Silva Matos pelo Chega.